A leishmaniose visceral, como explicado em aula, é provocada pelo protozoário Leishmania chagasi, transmitida pela picada do vetor, um inseto flebo...

A leishmaniose visceral, como explicado em aula, é provocada pelo protozoário Leishmania chagasi, transmitida pela picada do vetor, um inseto flebotomíneo -Lutzomyia longipalpis, conhecido como “mosquito-palha”. Esse tipo de leishmaniose afeta os órgãos internos, geralmente baço, fígado e medula óssea. Algumas pessoas não apresentam sintomas, já em outras, os sintomas podem incluir febre, perda de peso e inchaço do baço ou fígado. Há fármacos capazes de eliminar os parasitas. Porém, caso não forem tratados, os casos graves costumam ser fatais. Possui dois hospedeiros, na ambiente urbano o homem e o cão (animal doméstico), em decorrência do grande número desses animais domésticos, dificulta o controle de proliferação e aumento de casos. Alguns mecanismos importantes de prevenção podem ser elencados. Com relação a proteção individual: usar de mosquiteiro com malha fina, telar de portas e janelas com malha fina, usar repelentes, não se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite). Com relação ao manejo ambiental para controle do vetor: limpar quintais, terrenos e praças públicas (recolhendo folhas e galhos); eliminar resíduos sólidos orgânicos e dar destino adequado a este lixo; evitar sombreamento excessivo do pátio e eliminar fontes de umidade Há ainda as medidas de controle da população canina: manejo de cães em situação de rua; estímulo da posse responsável de animais domésticos; canis telados com malha fina que evite acesso de insetos; coleiras impregnadas com deltametrina a 4% (como medida auxiliar de prevenção da doença nos cães). Ressaltando-se, que ainda em caso de dúvidas ou suspeita, pode entrar em contato com a Vigilância em Saúde do Município - Endemias.