Conforme estabelece o art. 3º da lei 8.935/94, os notários e registradores são profissionais do direito dotados de fé pública. Segundo Ceneviva: “a...

Vamos analisar as alternativas: A) Os fatos que não são presenciados pessoalmente pelo registrador, não possuem a prerrogativa de serem cobertos pela fé pública, sendo que não são admitidos outros meios e ferramentas para declarar a presunção de veracidade de determinado ato. - Esta afirmação está incorreta, pois a fé pública abrange também atos que não são presenciados pessoalmente. B) A fé pública concede força probatória aos atos exercidos pelos notários ou registradores, criando assim, uma presunção de verdade relativa (juris tantum). Isso possibilita que, em caso de necessidade, a presunção de verdade conferida pelos notários ou registradores seja afastada pelo Poder Judiciário. - Esta afirmação está correta, pois a fé pública confere uma presunção de veracidade, mas essa presunção pode ser afastada em casos específicos. C) Os escreventes das serventias extrajudiciais não gozam de fé pública e não podem realizar atos que gerem presunção de veracidade, pois os notários e registradores não podem delegar a fé pública aos seus prepostos. - Esta afirmação está correta, pois a fé pública é atribuída diretamente aos notários e registradores, não sendo delegada aos escreventes. D) Os substitutos das serventias extrajudiciais são dotados de fé pública e podem realizar todos os atos notariais na ausência do titular, como exemplo a lavratura de testamentos. - Esta afirmação está incorreta, pois a fé pública é atribuída ao titular da serventia, não sendo automaticamente estendida aos substitutos. E) Como um princípio autônomo, a fé pública não é conferida aos notários e registradores por meio de lei. - Esta afirmação está incorreta, pois a fé pública é sim conferida aos notários e registradores por meio de lei. Portanto, a alternativa correta é a B) A fé pública concede força probatória aos atos exercidos pelos notários ou registradores, criando assim, uma presunção de verdade relativa (juris tantum). Isso possibilita que, em caso de necessidade, a presunção de verdade conferida pelos notários ou registradores seja afastada pelo Poder Judiciário.