O que Burke (2008) define é que a História Cultural tem como ferramenta inegável a interdisciplinaridade. Ou seja, ao realizar o estudo acerca de uma cultura, é utilizado o olhar em conjunto com outros campos do saber. O autor define também que: “o terreno comum dos historiadores culturais pode ser descrito como a preocupação com o simbólico e suas interpretações” (BURKE, 2008, p. 07). BURKE, Peter. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2008. Apesar de não existir uma definição única para conceituar o que é “História Cultural”, Peter Burke (2008) explicita que há uma interseção comum e indispensável ao realizar-se pesquisa e estudo no campo da História Cultural. Logo, o terreno comum dos historiadores culturais, ao realizar uma pesquisa ou estudo, pode ser descrito como: A) A análise simbólica a partir da fala daqueles que não fazem parte da cultura pesquisada. B) A chancela final do historiador deve sobrepor-se sobre a fala das pessoas comuns ao realizar pesquisa sobre cultura popular. C) A divisão entre “alta” cultura e “baixa” cultura, sempre considerando a primeira como primordial. D) A preocupação com a análise do simbólico e suas interpretações.