A abordagem de família na perspectiva de Melanie Klein é fundamental no Processo Terapêutico da Psicanálise, pois: Ao ouvir atentamente, Klein é incapaz de identificar padrões de pensamento e comportamento do paciente, bem como mecanismos de defesa que podem estar impedindo o progresso familiar do analisando. Isso significa que Klein lida com a fantasia como forma de uma escuta subjetiva. Melanie Klein reflete a família retomando as relações entre a horda primitiva, a civilização e a religião. A família primeva caracteriza-se pela ausência da Lei, pela governança de um pai devorador e incestuoso. No Complexo de Édipo, há uma herança dessa relação com a família. A vivência edípica apoia-se no modelo de um acontecimento filogenético que reúne elementos arcaicos vinculados a experiências de gerações anteriores. A escuta objetiva desestimula o analisando a refletir sobre suas próprias experiências e emoções familiares. Isso impede o autoconhecimento e atrapalha o analisando a desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesmo. Klein desaconselha, então, a família como tópico na Clínica Psicanalítica. Melanie Klein tem como foco a Clínica infantil e tem uma compreensão única do conceito de "fantasia" em seu trabalho. Para Klein, a fantasia desempenha papel fundamental no desenvolvimento psicológico das crianças, contribuindo para a compreensão de seus processos de pensamento e emoções. A perspectiva de Melanie Klein sobre a fantasia é especialmente relevante em seu modelo de desenvolvimento infantil. Ao ouvir de forma objetiva, Klein estimula o analisando a acessar os pensamentos e sentimentos familiares que podem estar profundamente enraizados no inconsciente. Isso prejudica a exploração das origens dos conflitos e traumas, promovendo a compreensão e a resolução.