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Direito Criminal

Biológicas / Saúde
O agente que, embora não pratique os atos executórios (verbos do tipo), de alguma outra forma concorre para a prática do delito, por exemplo, incentivando verbalmente, emprestando algum objeto para a prática do delito, fornecendo informações sobre local a ser furtado etc.

A esse agente damos o nome de:



a.
Partícipe.


b.
Cúmplice


c.
Coautor


d.
Autor


e.
Agente indireto.
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Sérgio Andrade

há 2 anos

Respostas

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Ed Verified user icon

há 2 anos

O agente que, embora não pratique os atos executórios (verbos do tipo), de alguma outra forma concorre para a prática do delito, é chamado de partícipe. O partícipe pode ser classificado em duas categorias: cúmplice e coautor. O cúmplice é aquele que, sem praticar o ato executório, concorre para o crime de alguma outra forma, como incentivando verbalmente, emprestando algum objeto para a prática do delito, fornecendo informações sobre local a ser furtado etc. Já o coautor é aquele que, juntamente com o autor, pratica o crime, ou seja, executa os atos executórios do delito. Portanto, a alternativa correta é a letra a) Partícipe.

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O Princípio da Legalidade é um princípio tão importante que está expresso no texto da Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, inciso XXXIX, tratando-se de cláusula pétrea, ou seja:
Fazendo parte do preâmbulo e do núcleo imutável da constituição.
a. Fazendo parte do preâmbulo e do núcleo imutável da constituição.
b. Fazendo parte do núcleo mutável da constituição.
c. Fazendo parte do núcleo ‘duro’ da constituição.
d. Fazendo parte do preâmbulo da constituição.
e. Fazendo parte do núcleo imutável da constituição.

Segundo PRADO, 2020, o crime pode ser praticado por uma ou por mais pessoas e sempre que duas ou mais pessoas intervêm na prática de um crime estaremos diante da hipótese de:
a. Concurso Formal.
b. Cooperação Dolosa.
c. Concurso Material.
d. Concurso de pessoas.
e. Concurso de Crimes.

São espécies de tentativa: I - Imperfeita: quando há interrupção no processo executório. O agente não consegue praticar todos os atos de execução possíveis. Exemplo: agente quer matar seu desafeto e sua arma possui seis munições. Ele efetua três disparos e é impedido de prosseguir porque a polícia chegou. II - Perfeita ou acabada: também chamada de crime falho. O agente pratica todos os atos da execução, mas não consegue consumar o crime por circunstâncias alheias. Exemplo: agente quer matar seu desafeto e dispara todos os projéteis existentes na arma. III - Branca ou incruenta: a vítima é atingida pelos atos executórios, mas não consegue consumar o crime. IV - Cruenta: ocorre quando o agente não consegue atingir a vítima. Ex. agente atira contra a vítima com inequívoca vontade de matar, mas erra todos os disparos.
É correto o que se afirma em:
a. Todas as alternativas estão corretas.
b. Apenas II e III estão corretas.
c. Apenas IV está correta.
d. Apenas I e II estão corretas.
e. Apenas I e III estão corretas.

As excludentes de ilicitude são situações em que mesmo praticado um fato típico, não constituirá crime por haver uma PERMISSÃO LEGAL para a conduta (BRASIL, 1940). Essas normas (excludentes) contêm um preceito autorizante, constituindo situações particulares em que uma situação que normalmente seria delituosa deixa de ser por haver consentimento legal para sua prática (PRADO, 2020). De acordo com o Código Penal, são Causas Excludentes de Ilicitude:
a. Estado de necessidade, Legítima defesa e Estrito cumprimento do dever legal ou no Exercício regular de direito.
b. Estado de perigo, Desforço imediato e Estrito cumprimento do dever legal ou no Exercício regular de direito.
c. Inexigibilidade de Conduta Adversa, Legítima defesa e Estrito cumprimento do dever legal.
d. Estado de perigo, Legítima defesa e Exercício regular do direito.
e. Estado de necessidade, Desforço imediato e Estrito cumprimento do dever legal.

Em síntese, fato típico é a conduta humana que se enquadra perfeitamente aos elementos descritos pelo tipo penal e ofende o bem jurídico tutelado. Exemplo: pegar para si um celular de alguém se enquadra no modelo do crime de furto, previsto no artigo 155 do Código Penal. Nos crimes materiais, o fato típico inclui os seguintes elementos:
a. Conduta, Resultado naturalístico, Nexo causal e Tipicidade.
b. Conduta, Resultado normativo, Nexo causal e Tipicidade.
c. Ação ou Omissão, Resultado naturalístico, Fato propulsor e Tipicidade.
d. Conduta, Resultado naturalístico, Fato propulsor e Tipicidade.
e. Ação ou Omissão, Resultado normativo, Nexo causal e Tipicidade.

Toda vez que um crime é praticado, automaticamente surge ao Estado o direito de punir. A ação penal é o meio pelo qual o Estado aplica o direito penal em face do indivíduo autor do crime. Nosso ordenamento possui duas grandes espécies de ação penal: a pública e a privada. Com base nessas informações pode-se afirmar que:
a. Fala-se em ação penal pública quando o legislador transfere ao particular a titularidade do exercício da ação penal.
b. A ação penal pública incondicionada é uma modalidade de ação penal de natureza privada.
c. A ação penal pública destina-se a apurar as infrações penais que o Estado, titular do direito de punir, reivindicou para ele também o exercício da ação penal.
d. De acordo com a Constituição Federal, é função institucional do Ministério Público promover, privativamente, a ação penal privada, na forma da Lei (MASSON, 2019, p. 732)
e. De acordo com o artigo 103 do Código Penal, a partir do dia em que o ofendido tem ciência de quem é o autor do crime, contará com o prazo de quatro meses para dar início à ação penal.

Como dispõe o código penal, a tentativa ocorre quando, iniciados os atos executórios, o agente não consegue consumar o crime por circunstâncias alheias à sua vontade. Temos aqui uma situação em que o agente queria praticar e consumar o crime, mas não conseguiu porque algo o atrapalhou ou impediu. Com isso, verificamos que a tentativa é composta por três elementos, quais sejam:
a. Início da execução; consumação; interferência de circunstâncias alheias à vontade do agente.
b. Início da execução; consumação; interferência de circunstâncias pertinentes à vontade do agente.
c. Início da execução; não consumação; interferência de circunstâncias pertinentes à vontade do agente.
d. Início da execução; não consumação; interferência de circunstâncias alheias à vontade do agente.
e. Início da execução; não consumação; interferência de circunstâncias alheias à vontade de terceiros.

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