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Criado em 1947 pelos filósofos Theodor Adorno e Max Horkheimer, o conceito de indústria cultural permanece atual e ainda deve ser utilizado para a compreensão do fenômeno da cultura de massas no século XXI. As telenovelas são um produto de grande sucesso da indústria cultural no Brasil. É muito frequente que essas mercadorias culturais televisivas tenham o seguinte desfecho: os personagens das classes pobres aparecem felizes em festas nos últimos capítulos, celebrando a união entre eles e a honestidade e a alegria de cada indivíduo ali, apesar de continuarem com seus empregos precários e de habitarem bairros violentos e afastados do centro das cidades. Por outro lado, os personagens ricos terminam isolados e infelizes em seus apartamentos luxuosos ou em suas mansões. Qual das alternativas a seguir está de acordo com a visão de mundo transmitida nesse desfecho de um dos mais consumidos produtos da indústria cultural do Brasil?

A) Marcada pelo aluno O desfecho veicula a mensagem de que ser pobre é um privilégio e uma condição para a felicidade concedida pela graça divina; pessoas sábias, no capitalismo, lutam para alcançar a condição da pobreza.
B) O desfecho veicula a mensagem de que, para o bem das classes dominantes e dominadas, elas devem se manter unidas; dessa união surgiria a classe média, a classe verdadeiramente próspera e feliz no capitalismo.
C) O desfecho veicula a mensagem de que o privilégio de viver em uma mansão é uma recompensa pelo esforço daqueles que incansavelmente lutaram para alcançar essa condição.
D) Gabarito da questão O desfecho veicula a mensagem de que felicidade e a realização material são ideias desconectadas: vale mais ser pobre e feliz do que rico e infeliz; assim, a classe dominante, “infeliz”, pode exercer sua dominação (e continuar com seus privilégios), sem ser incomodada pelas classes pobres, “felizes” com sua condição de vida.
E) O desfecho veicula a mensagem de que ambas as classes, dominante e dominada, partilham o sentimento de inadaptação ao capitalismo; isso faz com que ambas desejem a instauração do socialismo como forma de organização da produção de bens necessários à manutenção da vida.
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Aprendendo com Desafios

ano passado

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há 5 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o desfecho descrito na questão, que mostra os personagens pobres felizes em festas, enquanto os ricos terminam isolados e infelizes. A) Essa alternativa sugere que ser pobre é um privilégio e que a felicidade é concedida pela graça divina. Isso não reflete a mensagem do desfecho, que não glorifica a pobreza, mas sim a felicidade dos personagens pobres. B) Esta opção fala sobre a união das classes e a formação da classe média. No entanto, o desfecho não sugere que essa união seja o caminho para a prosperidade, mas sim que a felicidade dos pobres é destacada em contraste com a infelicidade dos ricos. C) Aqui, a mensagem é que viver em uma mansão é uma recompensa pelo esforço. Isso não se alinha com o desfecho, que mostra os ricos infelizes, contradizendo a ideia de que a riqueza é uma recompensa. D) Esta alternativa afirma que a felicidade e a realização material são desconectadas, sugerindo que é melhor ser pobre e feliz do que rico e infeliz. Essa mensagem se alinha perfeitamente com o desfecho apresentado, onde os pobres são felizes apesar de suas condições, enquanto os ricos são infelizes. E) Esta opção fala sobre um sentimento de inadaptação ao capitalismo e o desejo de socialismo. Embora possa ser uma interpretação válida, não é o foco principal do desfecho, que enfatiza a felicidade dos pobres em contraste com a infelicidade dos ricos. Portanto, a alternativa que melhor se alinha com a visão de mundo transmitida pelo desfecho é: D) O desfecho veicula a mensagem de que felicidade e a realização material são ideias desconectadas: vale mais ser pobre e feliz do que rico e infeliz; assim, a classe dominante, “infeliz”, pode exercer sua dominação (e continuar com seus privilégios), sem ser incomodada pelas classes pobres, “felizes” com sua condição de vida.

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ano passado

Analisando as opções apresentadas: A) Esta alternativa distorce a mensagem transmitida no desfecho da telenovela, não refletindo a visão de mundo ali presente. B) Também não reflete a mensagem transmitida no desfecho da telenovela, não abordando a relação entre classes sociais apresentada. C) Esta alternativa não condiz com a mensagem transmitida no desfecho da telenovela, pois não aborda a dualidade entre ricos e pobres apresentada. D) A alternativa correta. O desfecho da telenovela transmite a ideia de que a felicidade e a realização material são conceitos separados, valorizando a felicidade mesmo em condições de pobreza, enquanto os ricos são retratados como infelizes em suas mansões. E) Esta alternativa não reflete a mensagem transmitida no desfecho da telenovela, pois não aborda a dualidade entre ricos e pobres apresentada. Portanto, a alternativa correta é: D) O desfecho veicula a mensagem de que felicidade e a realização material são ideias desconectadas: vale mais ser pobre e feliz do que rico e infeliz; assim, a classe dominante, “infeliz”, pode exercer sua dominação (e continuar com seus privilégios), sem ser incomodada pelas classes pobres, “felizes” com sua condição de vida.

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Criado em 1947 pelos filósofos Theodor Adorno e Max Horkheimer, o conceito de indústria cultural permanece atual e ainda deve ser utilizado para a compreensão do fenômeno da cultura de massas no século XXI. As telenovelas são um produto de grande sucesso da indústria cultural no Brasil. É muito frequente que essas mercadorias culturais televisivas tenham o seguinte desfecho: os personagens das classes pobres aparecem felizes em festas nos últimos capítulos, celebrando a união entre eles e a honestidade e a alegria de cada indivíduo ali, apesar de continuarem com seus empregos precários e de habitarem bairros violentos e afastados do centro das cidades. Por outro lado, os personagens ricos terminam isolados e infelizes em seus apartamentos luxuosos ou em suas mansões. Qual das alternativas a seguir está de acordo com a visão de mundo transmitida nesse desfecho de um dos mais consumidos produtos da indústria cultural do Brasil?

A) Marcada pelo aluno O desfecho veicula a mensagem de que ser pobre é um privilégio e uma condição para a felicidade concedida pela graça divina; pessoas sábias, no capitalismo, lutam para alcançar a condição da pobreza.
B) O desfecho veicula a mensagem de que, para o bem das classes dominantes e dominadas, elas devem se manter unidas; dessa união surgiria a classe média, a classe verdadeiramente próspera e feliz no capitalismo.
C) O desfecho veicula a mensagem de que o privilégio de viver em uma mansão é uma recompensa pelo esforço daqueles que incansavelmente lutaram para alcançar essa condição.
D) Gabarito da questão O desfecho veicula a mensagem de que felicidade e a realização material são ideias desconectadas: vale mais ser pobre e feliz do que rico e infeliz; assim, a classe dominante, “infeliz”, pode exercer sua dominação (e continuar com seus privilégios), sem ser incomodada pelas classes pobres, “felizes” com sua condição de vida.
E) O desfecho veicula a mensagem de que ambas as classes, dominante e dominada, partilham o sentimento de inadaptação ao capitalismo; isso faz com que ambas desejem a instauração do socialismo como forma de organização da produção de bens necessários à manutenção da vida.

Expectativa de resposta: o estudante deve apresentar que os sistemas de inteligência artificial, assim como as tecnologias em si, são amorais, não têm capacidade de distinguir entre o bem e o mal e assumem a natureza de seus criadores. Desse modo, é importante frisar que não será a tecnologia em si que acabará com a miséria humana, nem vai dominar o mundo, muito menos (por uma visão catastrófica) acabará com o planeta. Na verdade, são os programadores humanos que criam os softwares os responsáveis por tais ações e modificações do mundo. Isso nos obriga a repensar desde a ética à relação sujeito-objeto que produz as novas tecnologias.

Expectativa de resposta: o estudante deve apresentar que os sistemas de inteligência artificial, assim como as tecnologias em si, são amorais, não têm capacidade de distinguir entre o bem e o mal e assumem a natureza de seus criadores. Desse modo, é importante frisar que não será a tecnologia em si que acabará com a miséria humana, nem vai dominar o mundo, muito menos (por uma visão catastrófica) acabará com o planeta. Na verdade, são os programadores humanos que criam os softwares os responsáveis por tais ações e modificações do mundo. Isso nos obriga a repensar desde a ética à relação sujeito-objeto que produz as novas tecnologias.

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