Ed
ano passado
Analisando a situação apresentada, em que uma Lei Orgânica municipal proíbe a adoção e divulgação dos termos "gênero" e/ou "orientação sexual" nas instituições municipais de ensino, é importante considerar os princípios constitucionais envolvidos. A Constituição Federal estabelece a competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para legislar sobre educação, respeitando as diretrizes nacionais. No entanto, a legislação municipal não pode contrariar a Constituição Federal. Analisando as opções: A) Ilegal, malferindo a competência exclusiva da União para legislar sobre as diretrizes da educação nacional - Esta opção está incorreta, pois a competência para legislar sobre educação é concorrente entre os entes federativos, não exclusiva da União. B) Constitucional e Legal, uma vez que a educação é dever das famílias e do Estado e visa à proteção integral dos infantes - Esta opção não considera a possibilidade de a lei municipal estar em desacordo com princípios constitucionais. C) Constitucional, uma vez que o Município tem competência complementar em tema de educação, adaptando-a à realidade local - Embora os municípios tenham competência complementar em educação, essa competência não pode contrariar a Constituição Federal. D) Inconstitucional, por ofender o princípio da isonomia, reduzindo o campo de ensino e aprendizado dos alunos da rede municipal - Esta opção está correta, pois a proibição dos termos "gênero" e/ou "orientação sexual" pode ferir o princípio da isonomia e restringir o campo de ensino, indo contra a liberdade de cátedra e a diversidade de pensamento. Portanto, a opção correta é: D) Inconstitucional, por ofender o princípio da isonomia, reduzindo o campo de ensino e aprendizado dos alunos da rede municipal.
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