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A Autoridade Policial possui atribuição para investigar um cidadão que possua foro por prerrogativa de função?
A questão foi amplamente debatida na Pet 3825 QO,3 julgada em 2007, pelo STF.
O Ministro Sepúlveda Pertence se posicionou pela possibilidade de a Autoridade Policial investigar pessoas com foro por prerrogativa de função.
O Ministro Gilmar Mendes entendeu que o Delegado de Polícia não possui atribuição para investigar pessoas com foro por prerrogativa de função.
a) Verdadeiro, Falso, Verdadeiro
b) Falso, Verdadeiro, Falso
c) Verdadeiro, Verdadeiro, Falso
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Desafios Para o Conhecimento

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Neste caso, a questão envolve a atribuição da Autoridade Policial para investigar cidadãos que possuam foro por prerrogativa de função. Segundo o posicionamento do Ministro Sepúlveda Pertence, a Autoridade Policial possui sim atribuição para investigar pessoas com foro por prerrogativa de função. Por outro lado, o Ministro Gilmar Mendes entende que o Delegado de Polícia não possui essa atribuição. Analisando as alternativas: a) Verdadeiro, Falso, Verdadeiro - A primeira e a terceira afirmações estão corretas, enquanto a segunda está incorreta. b) Falso, Verdadeiro, Falso - A primeira afirmação está incorreta, a segunda está correta e a terceira está incorreta. c) Verdadeiro, Verdadeiro, Falso - Ambas as primeiras afirmações estão corretas, enquanto a terceira está incorreta. Portanto, a alternativa correta é: c) Verdadeiro, Verdadeiro, Falso.

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A Autoridade Policial possui atribuição para investigar um cidadão que possua foro por prerrogativa de função?
A questão foi amplamente debatida na Pet 3825 QO,3 julgada em 2007, pelo STF.
De um lado, o Ministro Sepúlveda Pertence se posicionou pela possibilidade de a Autoridade Policial investigar pessoas com foro por prerrogativa de função, e, por outro lado, o Ministro Gilmar Mendes, que inclusive liderou seus pares, entendeu que o Delegado de Polícia não possui atribuição para investigar pessoas com foro por prerrogativa de função.
O Ministro Sepúlveda Pertence motivou sua decisão em três fundamentos: (a) a instauração de inquérito policial para a apuração de fato em que se verifique a possibilidade de envolvimento de titular de foro por prerrogativa de função não depende de iniciativa do Ministério Público vinculado ao respectivo Tribunal, nem o mero indiciamento formal reclama prévia decisão de um Desembargador desse Tribunal; (b) tanto a abertura das investigações de qualquer fato delituoso, quanto, no curso delas, o indiciamento formal, são atos privativos do Delegado de Polícia que preside o inquérito policial; e (c) a prerrogativa de foro do suposto autor do fato delituoso é critério exclusivo para determinar a competência jurisdicional originária do Tribunal respectivo, quando do oferecimento da denúncia ou, eventualmente, antes dela, se se fizer necessária diligência sujeita à prévia autorização judicial, não abrangendo o procedimento investigatório prévio.
a) O Ministro Sepúlveda Pertence está correto.
b) O Ministro Gilmar Mendes está correto.
c) Ambos os Ministros estão corretos.
d) A decisão do STF não está clara.

Delegado de Polícia pode investigar ou indiciar magistrado e membro do Ministério Público? O procedimento investigativo, em relação ao magistrado, consta do art. 33, parágrafo único, da Lei Complementar nº 35 de 1979. Sempre que, no curso de uma investigação, houver indício da prática de crime por parte do magistrado, a Autoridade Policial deverá remeter os respectivos autos ao Tribunal ou órgão especial competente para o julgamento, a fim de que prossiga a investigação. Procedimento similar se aplica ao Promotor de Justiça em razão do art. 41, inciso II e parágrafo único, da Lei n° 8.625/1993. Nas duas hipóteses, o procedimento investigativo continuará no âmbito do Poder Judiciário ou do Ministério Público. De qualquer modo, o STJ e o STF admitem, no curso da investigação de supostos autores com foro por prerrogativa de função, a delegação à Polícia Civil ou Federal – a depender da atribuição de cada uma – de alguns atos da investigação: Não se sustentam os argumentos da impetração, ao afirmar que o inquérito transformou-se em procedimento da Polícia Federal, porquanto está apenas exerce a função de Polícia Judiciária, por delegação e sob as ordens do Poder Judiciário. Os autos demonstram tratar-se de inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça, sob o comando de Ministro daquela Corte Superior de Justiça, ao qual caberá dirigir o processo sob a sua relatoria, devendo tomar todas as decisões necessárias ao bom andamento das investigações.

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