A decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16 estabeleceu que a inadimplência do contratado com encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento. No entanto, a decisão também impactou a responsabilidade da Administração Pública em relação aos encargos trabalhistas dos empregados das empresas terceirizadas. Analisando as opções apresentadas: a) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas resultantes da execução do contrato, independentemente do cumprimento da sua obrigação legal e contratual de fiscalização - Esta opção não condiz com a decisão do STF, que não estabeleceu uma responsabilidade automática e subsidiária da Administração. b) responder solidariamente pelos encargos trabalhistas dos contratados, a fim de evitar prejuízos aos seus empregados - A responsabilidade solidária não foi estabelecida pela decisão do STF. c) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas do contratado, ainda que não tenha participado da relação processual ou constado do título executivo - Esta opção condiz com a decisão do STF, estabelecendo a responsabilidade subsidiária da Administração. d) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas do contratado, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento da sua obrigação legal e contratual de fiscalização - Esta opção condiciona a responsabilidade subsidiária da Administração à conduta culposa, o que não foi o entendimento do STF. e) reter obrigatoriamente os pagamentos devidos ao contratado no caso de inadimplemento dos encargos trabalhistas dos seus empregados - A decisão do STF não estabeleceu a retenção obrigatória de pagamentos. Portanto, a opção correta é: c) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas do contratado, ainda que não tenha participado da relação processual ou constado do título executivo.