Analisando as alternativas apresentadas: a. o princípio da igualdade das partes não vigora no processo penal, já que o réu é considerado parte mais fraca e é, por isso, beneficiado. - Esta afirmação está incorreta, pois o princípio da igualdade das partes é fundamental no processo penal para garantir um julgamento justo e equilibrado entre acusação e defesa. b. o princípio de paridade de armas não vigora no processo penal, posto que a defesa goza de mais recursos. - Esta afirmação também está incorreta, pois o princípio da paridade de armas busca equilibrar os recursos entre acusação e defesa, garantindo a igualdade de condições para ambas as partes. c. o princípio do livre convencimento impede que o juiz julgue de acordo com conhecimentos fundados em fatos que não constem dos autos. - Esta afirmação está correta. O princípio do livre convencimento, também conhecido como princípio da persuasão racional, permite que o juiz forme sua convicção com base em todos os elementos dos autos, não estando restrito apenas ao que está formalmente documentado. d. conforme o princípio da verdade real, pode o juiz julgar de acordo com conhecimento que tenha extra-autos. - Esta afirmação está incorreta. No processo penal brasileiro, adota-se o princípio da verdade real, que busca a verdade dos fatos, porém, o juiz deve fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos constantes nos autos do processo. Portanto, a alternativa correta é: c. o princípio do livre convencimento impede que o juiz julgue de acordo com conhecimentos fundados em fatos que não constem dos autos.