Logo Passei Direto
Buscar
CONCEITO DE AUTORIDADE PÚBLICA – Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a: I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; II - membros do Poder Legislativo; III - membros do Poder Executivo; IV - membros do Poder Judiciário; V - membros do Ministério Público; VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas. Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

1. Sujeito ativo próprio –
2. Rol Exemplificativo –
3. Autoridades de férias, de licença e fora da função –
4. Autoridade Pública aposentado, demitido ou exonerado –
5. Crime de abuso de autoridade praticado por particular –
6. Abuso de autoridade praticado por militar em serviço –
User badge image
Questões Para o Saber

ano passado

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

ano passado

Analisando o texto fornecido, podemos identificar os seguintes pontos: 1. Sujeito ativo próprio - O conceito de autoridade pública abrange qualquer agente público, servidor ou não, de diversos órgãos e entidades dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e Territórios. Portanto, o sujeito ativo do crime de abuso de autoridade pode ser qualquer agente público, não se limitando apenas a servidores públicos. Verdadeiro. 2. Rol Exemplificativo - O texto apresenta uma lista exemplificativa de quem pode ser considerado autoridade pública para os fins da Lei de Abuso de Autoridade, incluindo servidores públicos, membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, membros do Ministério Público, membros de tribunais ou conselhos de contas, entre outros. Verdadeiro. 3. Autoridades de férias, de licença e fora da função - Mesmo estando de férias, licença ou fora da função, as autoridades públicas continuam sujeitas à Lei de Abuso de Autoridade, uma vez que o conceito de autoridade pública abrange diversos agentes públicos em diferentes situações. Verdadeiro. 4. Autoridade Pública aposentado, demitido ou exonerado - Mesmo após a aposentadoria, demissão ou exoneração, uma autoridade pública ainda pode ser responsabilizada por atos de abuso de autoridade praticados durante o exercício de suas funções, conforme previsto na Lei. Verdadeiro. 5. Crime de abuso de autoridade praticado por particular - A Lei de Abuso de Autoridade não se aplica a particulares, mas sim a agentes públicos que abusem de sua autoridade. Falso. 6. Abuso de autoridade praticado por militar em serviço - Militares em serviço também estão sujeitos à Lei de Abuso de Autoridade, sendo considerados agentes públicos para os fins da referida Lei. Verdadeiro. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: a) 1, 2, 3, 4 e 6.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Mais perguntas desse material

Ao firmar o precedente, a Sexta Turma estabeleceu cinco teses centrais: 1) Na hipótese de suspeita de crime em flagrante, exige-se, em termos de standard probatório para ingresso no domicílio do suspeito sem mandado judicial, a existência de fundadas razões (justa causa), aferidas de modo objetivo e devidamente justificadas, de maneira a indicar que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito. 2) O tráfico ilícito de entorpecentes, em que pese ser classificado como crime de natureza permanente, nem sempre autoriza a entrada sem mandado no domicílio onde supostamente se encontra a droga. Apenas será permitido o ingresso em situações de urgência, quando se concluir que do atraso decorrente da obtenção de mandado judicial se possa, objetiva e concretamente, inferir que a prova do crime (ou a própria droga) será destruída ou ocultada. 3) O consentimento do morador, para validar o ingresso de agentes estatais em sua casa e a busca e apreensão de objetos relacionados ao crime, precisa ser voluntário e livre de qualquer tipo de constrangimento ou coação. 4) A prova da legalidade e da voluntariedade do consentimento para o ingresso na residência do suspeito incumbe, em caso de dúvida, ao Estado, e deve ser feita com declaração assinada pela pessoa que autorizou o ingresso domiciliar, indicando-se, sempre que possível, testemunhas do ato. Em todo caso, a operação deve ser registrada em áudio-vídeo, e preservada tal prova enquanto durar o processo. 5) A violação a essas regras e condições legais e constitucionais para o ingresso no domicílio alheio resulta na ilicitude das provas obtidas em decorrência da medida, bem como das demais provas que dela decorrerem em relação de causalidade, sem prejuízo de eventual responsabilização penal dos agentes públicos que tenham realizado a diligência.

onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas; Código de Processo Penal – Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). § 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal.  Prolongar a execução de pena privativa de liberdade – LEP – Art. 109. Cumprida ou extinta a pena, o condenado será posto em liberdade, mediante alvará do Juiz, se por outro motivo não estiver preso.  Prolongar a execução de prisão temporária – Lei de Prisão temporária – Art. 2º - § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019)  Prolongar a execução de prisão preventiva – Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a: I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei; ECA – Lei N. 8.069 de 1990 – Crime – Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento: Pena - detenção de seis meses a dois anos. Infração Administrativa – Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm#art40 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm#art40 9 461-EP § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente. III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: (Promulgação partes vetadas) O tipo penal do art. 13, inciso III da Lei de Abuso de Autoridade muito se assemelha ao crime de Tortura-confissão (tortura- prova) do art. 1º, inciso I, “a” da Lei de Tortura. A Lei 9.455 de 1997 prevê como crime a conduta “constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa”. Crime de Tortura (Art. 1º, I, a) Crime de Abuso de Autoridade (Art. 13, III) Elemento Subjetivo Dolo com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. Dolo de constranger o preso ou o detento para produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro. Meios de Execução Violência ou grave ameaça Violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência. Consumação Crime formal (com o fim de...) Crime material Natureza Equiparado a hediondo Não equiparado a hediondo Potencialidade Ofensiva Crime de máximo potencial ofensivo Crime de médio potencial ofensivo Fiança Não cabe Cabível pelo delegado de polícia. Pena Reclusão de 2 a 8 anos (sem multa) Detenção de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. Institutos despenalizadores Não cabe Cabível suspensão condicional do processo (art. 89 - JECRIM) Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.  Por fim, pessoas que são proibidas de depor – Art. 207 – Confidentes Necessários – São chamados de “confidentes necessários”, pois as pessoas confiam a elas seus segredos em razão do seu mister. Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório: (Promulgação partes vetadas) I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou Constituição Federal de 1988 – Art. 5º - LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu patrono. Constituição Federal de 1988 – Art. 5º - LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; Código de Processo Penal – http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13869.htm#derrubadaveto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13869.htm#derrubadaveto 10 461-EP Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Repouso Noturno para a Lei N. 13.964/9 – Após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas). Código de Processo Penal – Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do ac

Mais conteúdos dessa disciplina