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Considerando o Estado limite último para as solicitações tangenciais verifica-se que a ruptura por cisalhamento via de regra, em lajes com nervuras, pode ocorrer antes da flexão quando ocorrem forças concentradas ou forças distribuídas em linha, como, por exemplo, em paredes. Para resistir a essa solicitação as lajes devem ser dimensionadas considerando-se como seção resistente das nervuras a parte pré-moldada somada à parte moldada no local, para isso deve ser garantida a transferência de cisalhamento pela interface. Em casos usuais a transferência de cisalhamento pela interface entre a vigota e a capa é feita sem necessitar de armadura de costura. De qualquer forma para as vigotas sem armadura em treliça esta condição deve ser verificada, já que no caso da armadura em treliça há, em geral, quantidade de armadura suficiente para fazer a transferência de esforço.

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Exercícios Para o Conhecimento

ano passado

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A ruptura por cisalhamento em lajes com nervuras pode ocorrer antes da flexão quando há forças concentradas ou distribuídas em linha, como em paredes. Para resistir a essa solicitação, as lajes devem ser dimensionadas considerando a parte pré-moldada das nervuras somada à parte moldada no local, garantindo a transferência de cisalhamento pela interface. Em casos usuais, a transferência de cisalhamento entre a vigota e a capa é feita sem a necessidade de armadura de costura, mas para vigotas sem armadura em treliça, essa condição deve ser verificada. No caso de armadura em treliça, geralmente há quantidade suficiente para realizar a transferência de esforço.

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Nos ensaios realizados pelo Grupo de Estudo em Sistema Construtivo em Concreto da UFSCar para as vigotas em treliça, as rupturas ocorreram sempre por instabilidade do banzo superior e quando se usou carga distribuída, ocorriam de forma brusca, sem que houvesse grande deformação que pudesse alertar para o problema. Já as vigotas do tipo trilho apresentaram grandes deformações não sendo possível durante o ensaio alcançar o colapso das vigotas, pois as lajotas cerâmicas começaram a romper primeiro. Os ensaios mostraram que o espaçamento entre escoras que pode ser usado para a laje tipo trilho com a condição determinante de ruína é de 2,15 m para as cargas usuais e para a condição determinante do estado de deformação excessiva é de 1,5 m. E como a verificação do estado de deformação excessiva foi feita de forma simplificada, principalmente por ainda não se conhecer bem o comportamento da vigota após a concretagem da capa é melhor optar pelo vão em torno de 1,5 m. Para o sistema com vigotas em treliça, para uma altura de 8 cm, o espaçamento entre escoras recomendado seria de 1,1 m para a condição determinante de ruína e 1,60 m para a condição determinante do estado de deformação excessiva. Os dados anteriores são ilustrativos recomenda-se a leitura dos trabalhos citados além de GASPAR (1997) e o programa Cortel de DROPPA JR (2003). Qual é a recomendação de espaçamento entre escoras para a laje tipo trilho com a condição determinante de ruína?

a) 1,1 m
b) 1,5 m
c) 1,6 m
d) 2,15 m

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