Ed
há 5 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao caso de Marcos e Jorge. a) A alegação de Jorge procede, pois a validade da declaração de vontade depende de forma especial escrita, sem a qual não há contrato. - Esta afirmação não é correta, pois o Código Civil Brasileiro admite contratos verbais, salvo exceções específicas que exigem forma escrita. b) A alegação de Jorge não procede, na medida em que a forma do negócio jurídico celebrado entre as partes é livre, de modo que a adoção de forma escrita teria simples função probatória. - Esta alternativa está correta, pois a forma do contrato é livre e a ausência de um contrato escrito não invalida o acordo verbal. c) A alegação de Jorge procede, porque o acordo verbal, ainda que possível, não pode ser considerado contrato válido se não for acompanhado de testemunhas. - Esta afirmação é incorreta, pois o contrato verbal é válido independentemente de testemunhas, salvo disposições específicas. d) A alegação de Jorge não procede, considerando que o recebimento de quantia antecipada para a execução do serviço gera presunção juris et de jure que prova a existência do negócio verbal. - Embora essa afirmação tenha um fundo de verdade, a melhor resposta é a alternativa (b), que aborda a liberdade da forma do contrato. e) A alegação de Jorge procede, visto que a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição de direitos e obrigações a serem executados sobre bens imóveis. - Esta afirmação é verdadeira apenas para contratos que envolvem bens imóveis, mas não se aplica ao caso em questão, que trata de um serviço. Portanto, a alternativa correta é: b) A alegação de Jorge não procede, na medida em que a forma do negócio jurídico celebrado entre as partes é livre, de modo que a adoção de forma escrita teria simples função probatória.
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Ed
ano passado
Neste caso, a questão envolve a validade de um acordo verbal para a realização de um serviço de marcenaria entre Marcos e Jorge. Analisando as opções: a) A alegação de Jorge procede, pois a validade da declaração de vontade depende de forma especial escrita, sem a qual não há contrato. - Esta afirmação não está correta, pois no Direito Civil brasileiro, a forma do contrato pode ser livre, não sendo necessariamente escrita em todos os casos. b) A alegação de Jorge não procede, na medida em que a forma do negócio jurídico celebrado entre as partes é livre, de modo que a adoção de forma escrita teria simples função probatória. - Esta opção está correta, pois no Direito Civil, em geral, a forma do contrato é livre, e a falta de forma escrita não invalida o acordo, tendo apenas função probatória. c) A alegação de Jorge procede, porque o acordo verbal, ainda que possível, não pode ser considerado contrato válido se não for acompanhado de testemunhas. - Esta afirmação não está correta, pois a presença de testemunhas não é necessária para a validade de um contrato verbal. d) A alegação de Jorge não procede, considerando que o recebimento de quantia antecipada para a execução do serviço gera presunção juris et de jure que prova a existência do negócio verbal. - Esta opção está correta, pois o recebimento de uma quantia antecipada pode comprovar a existência do acordo verbal. e) A alegação de Jorge procede, visto que a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição de direitos e obrigações a serem executados sobre bens imóveis. - Esta afirmação não está correta, pois a escritura pública é mais comum em negócios envolvendo bens imóveis, não sendo essencial para todos os tipos de contratos. Portanto, a alternativa correta é: b) A alegação de Jorge não procede, na medida em que a forma do negócio jurídico celebrado entre as partes é livre, de modo que a adoção de forma escrita teria simples função probatória.
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