Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da democratização das escolas públicas segundo Lima (2016): A) A afirmação sugere que a participação dos coletivos é vista como irracional e incompatível com uma gestão moderna. Isso pode ser verdade em alguns contextos, mas não reflete uma visão geral sobre a democratização. B) Esta opção afirma que as normas legais prejudicam a democracia nas escolas. Embora existam críticas a normas que podem ser engessadas, a afirmação é muito generalizada e não necessariamente correta. C) A afirmação de que a participação dos alunos dificulta os processos burocráticos não é uma visão comum sobre a democratização, que geralmente busca incluir os alunos. D) Esta alternativa menciona que as práticas educativas em uma cultura tradicional dificultam a participação coletiva, o que é uma crítica válida e reflete a realidade de muitas escolas que ainda operam de forma hierárquica. E) O "participacionismo" como uma forma de participação que ampliou a democracia em tempos remotos não é uma afirmação que se encaixa bem no contexto atual da discussão sobre democratização. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a crítica ao processo de democratização nas escolas públicas, segundo Lima (2016), é a D): "as práticas educativas e de aprendizagem da democracia numa cultura tradicional, cuja escola está imersa, têm dificuldades de assumir o exercício da participação coletiva nos processos de tomada de decisão, pois estes constituiriam-se como assunto de gestão dos coletivos intra-escolares, excluídos os alunos."