No contexto do Direito Processual Penal brasileiro, o indiciado não está obrigado a fornecer material biológico para exame de DNA. O princípio da verdade real busca a descoberta da verdade dos fatos, mas a coleta de material biológico deve respeitar os direitos do indiciado, incluindo o direito ao silêncio e à não autoincriminação. A determinação da autoridade policial deve ser fundamentada e, em muitos casos, pode ser necessário um mandado judicial para a coleta desse material. Portanto, a obrigatoriedade de fornecer a amostra não é absoluta e deve ser analisada conforme as circunstâncias do caso.