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As zonas de cisalhamento dúctil se desenvolvem como resultado de deformação lenta e progressiva por um longo período de tempo. A deformação é tipicamente contínua e se desenvolve sem fraturas em escala macro. Diz-se que a deformação é dúctil em oposição à frágil. As zonas de cisalhamento são, portanto, diferentes das falhas "quebradiças", que envolvem instabilidades mecânicas repentinas que explicam os terremotos. Com base no contexto apresentado, pode-se afirmar que:

a. As zonas de cisalhamento rúptil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil.
b. As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de cisalhamento mais ou menos heterogeneamente dúctil.
c. As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação amplas em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente rúptil.
d. As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de fraturas localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil.
e. As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil.
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Praticando Para Aprender

ano passado

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ano passado

Vamos analisar as alternativas com base no conceito de zonas de cisalhamento dúctil. As zonas de cisalhamento dúctil se caracterizam por deformações que ocorrem de forma lenta e contínua, sem fraturas macroscópicas. Isso significa que a deformação é mais homogênea e se distribui ao longo de uma faixa. Agora, vamos às alternativas: a) As zonas de cisalhamento rúptil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil. - Incorreta, pois fala de zonas de cisalhamento rúptil, que não se encaixam no contexto. b) As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de cisalhamento mais ou menos heterogeneamente dúctil. - Incorreta, pois a deformação é mais homogênea. c) As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação amplas em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente rúptil. - Incorreta, pois mistura conceitos de dúctil e rúptil. d) As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de fraturas localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil. - Incorreta, pois não há fraturas em zonas dúcteis. e) As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil. - Correta, pois reflete a natureza das zonas de cisalhamento dúctil. Portanto, a alternativa correta é: e) As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil.

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Polla Voladora

há 7 meses


A. As zonas de cisalhamento dúctil tendem a formar faixas de deformação localizadas, em um campo de deformação mais ou menos homogeneamente dúctil.

As zonas de cisalhamento dúctil podem se desenvolver como resultado do cisalhamento (regime de tensão de cisalhamento simples) ou compressão (regime de tensão de cisalhamento puro). Em ambos os casos, a zona de cisalhamento dúctil se estende sobre uma faixa na qual a tensão aumenta progressivamente em direção ao centro da zona de cisalhamento. Como resultado, a textura planar de folheação (S1), isto é, um plano de achatamento análogo ao plano de clivagem em


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Profissionais que estudam as estruturas geológicas estão preocupados com as características resultantes de deformação. Isso inclui fraturas, falhas, dobras, boudins, zonas de cisalhamento, clivagens (também conhecidas como xistosidades), foliações e lineações. Com base no contexto apresentado pode-se afirmar que:

a. No caso de falhas, ou seja, zonas de cisalhamento dúctil, os profissionais estão interessados em entender a sua cinemática (isto é, o sentido relativo de movimento dos blocos que separam) e a magnitude do deslocamento envolvido.
b. Os profissionais estruturais estão interessados em entender os "campos de deformação", mapeando recursos de deformação, como foliações e lineações de alongamento, que nos indicam a orientação da direção principal de encurtamento e de alongamento, respectivamente.
c. Os profissionais estruturais estão interessados em entender os "campos de deformação", mapeando recursos de deformação, como fraturas de alongamento, que nos indicam a orientação da direção principal de encurtamento e de alongamento, respectivamente.
d. Os profissionais estruturais coletam informações sobre a orientação e a magnitude da tensão e do estresse, e determinam também a sensibilidade relativa de deslocamento entre as falhas dúcteis e as zonas de cisalhamento frágeis.
e. Os profissionais estruturais estão interessados em inferir a direção do sentido de tensão máxima e mínima a partir de pequenas características de ruptura, como fraturas extensionais em escala de centímetros e juntas, ou seja, boudinage associadas.