Para analisar a questão, precisamos entender a relação entre a crucificação, que representa um julgamento e condenação pública, e a cultura do cancelamento, que também envolve julgamentos sociais e repercussões sobre comportamentos e opiniões. Vamos analisar as alternativas: A) As ações pregressas dos indivíduos são suficientes para justificar um tribunal de justiça coletiva. - Essa opção sugere que o passado é o único critério, o que pode ser uma simplificação excessiva. B) Há relação de equivalência dos critérios para responsabilizar as pessoas por seus comportamentos e opiniões. - Essa opção implica que os critérios são os mesmos, o que pode não ser verdade, já que a cultura do cancelamento pode ser mais subjetiva. C) A cultura do cancelamento pode ser ponderada na medida em que institui os critérios da sociedade vigente para o repúdio público. - Essa opção sugere que a cultura do cancelamento reflete os critérios sociais atuais, o que faz sentido. D) Os tribunais sociais são uma ferramenta para instituir a justiça coletiva, baseando-se em critérios universais. - Essa opção é problemática, pois a justiça coletiva muitas vezes não se baseia em critérios universais, mas sim em normas sociais específicas. E) As comparações são assimétricas na medida em que a cultura do cancelamento é um fenômeno restrito ao contexto moderno. - Essa opção pode ser verdadeira, mas não aborda diretamente a relação com a crucificação. A alternativa que melhor reflete a relação entre a crucificação e a cultura do cancelamento, considerando a crítica à forma como a sociedade atual julga e repudia, é: C) A cultura do cancelamento pode ser ponderada na medida em que institui os critérios da sociedade vigente para o repúdio público.