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(CESGRANRIO) Os movimentos de independência das colônias latino-americanas (1775-1825) articularam-se à crise mais geral da sociedade europeia. No entanto, a nível local, pode-se dizer que esses movimentos resultaram:

A) da contradição entre os interesses dos grandes proprietários de terras e os trabalhadores livres e escravos treinados nas lutas coloniais.
B) da ausência de acordo entre os interesses econômicos da aristocracia proprietária de terras e as forças capitalistas externas inglesas.
C) de um desejo de maior participação política por parte dos 'criollos' detentores dos meios de produção e embasados na ideologia liberal.
D) de uma contradição entre os proprietários coloniais das 'plantations' escravistas e os membros das Câmaras Municipais.
E) da política inglesa da Negligência Salutar, mais interessada em auferir lucros com o comércio triangular do que em uma dominação política.
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Discussões sobre Licenciatura em História

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Para analisar as alternativas sobre os movimentos de independência das colônias latino-americanas, é importante considerar o contexto histórico e as motivações locais que impulsionaram esses movimentos. A) A contradição entre os interesses dos grandes proprietários de terras e os trabalhadores livres e escravos treinados nas lutas coloniais - Essa opção menciona um conflito de interesses, mas não é o principal motor dos movimentos de independência. B) A ausência de acordo entre os interesses econômicos da aristocracia proprietária de terras e as forças capitalistas externas inglesas - Embora haja um conflito de interesses, essa opção não captura a essência do desejo de independência. C) Um desejo de maior participação política por parte dos 'criollos' detentores dos meios de produção e embasados na ideologia liberal - Esta opção reflete bem a realidade dos movimentos de independência, onde os 'criollos' buscavam mais poder político e estavam influenciados por ideais liberais. D) Uma contradição entre os proprietários coloniais das 'plantations' escravistas e os membros das Câmaras Municipais - Embora existisse tensão, essa opção não é a principal causa dos movimentos de independência. E) A política inglesa da Negligência Salutar, mais interessada em auferir lucros com o comércio triangular do que em uma dominação política - Essa opção fala sobre a relação com a Inglaterra, mas não é o principal fator local que motivou a independência. Diante dessa análise, a alternativa correta é: C) de um desejo de maior participação política por parte dos 'criollos' detentores dos meios de produção e embasados na ideologia liberal.

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O texto apresenta características dos processos de independência das Américas. No conjunto das Américas, a problemática da revolução no contexto das independências sempre pareceu reservada ao caso clássico da 'Revolução Americana' - a das Treze Colônias, em fins do século XVIII - e ao caso-limite do Haiti, no qual a articulação entre revolução, independência e abolição imprimiu características sobremodo radicais ao processo. No caso hispano-americano, no entanto, 'revolução' quase sempre não foi mais do que uma palavra, indicando antes uma ausência e levando a uma história contada pela ótica do continuísmo e do conservadorismo. (GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Revolução e Independências: Notas sobre o Conceito e os Processos Revolucionários na América Espanhola. In: Estudos Históricos. 10, nº 20 (1997) Rio de Janeiro, FGV p. 275). Com base no texto, é possível afirmar que o 'continuísmo' e o 'conservadorismo' presentes nas independências na América Latina espanhola ocorreram:

A) pela ampla participação de escravos e indígenas na liderança dos processos de independência na América Latina espanhola.
B) Pela coerência entre os ideais liberais, os movimentos independentistas e a estruturação política das repúblicas independentes.
C) pela ascensão, majoritária, do regime monárquico após as independências da América Latina espanhola, que foi na contramão dos ideais liberais vigentes no mundo.
D) pela maioria dos processos de independência na América Latina espanhola defenderem os ideais liberais, mas manterem as desigualdades sociais.
E) pelo afastamento dos criollos do processo de independência da América Latina espanhola.

(Unesp – 2013) Leia: É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação com um único vínculo que ligue as partes entre si e com o todo. Já que tem uma só origem, uma só língua, mesmos costumes e uma só religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não é possível, porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e caracteres dessemelhantes dividem a América. (Simón Bolívar. Carta da Jamaica [06.09.1815]. In: Simón Bolívar: política, 1983.) O texto foi escrito durante as lutas de independência na América Hispânica. Podemos dizer que:

A) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar combateu as propostas de independência e unidade da América e se empenhou na manutenção de sua condição de colônia espanhola.
B) conforme afirma na carta, Bolívar defendeu a unidade americana e se esforçou para que a América Hispânica se associasse ao Brasil na luta contra a hegemonia norte-americana no continente.
C) conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho de unidade americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu que as diferenças internas eram insuperáveis.
D) conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e política do continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-americana.
E) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar não aceitou a diversidade americana e, em sua ação política e militar, reagiu à iniciativa autonomista do Brasil.

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