Ed
ano passado
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da ditadura militar no Brasil e em outros países da América Latina, como Chile e Argentina. A) A prática efetiva da guarda, pelo Estado, de filhos de presos políticos, que seriam tutelados até que seus pais terminassem de cumprir suas detenções. - Embora tenha ocorrido a separação de filhos de presos políticos, essa não é uma característica central e amplamente reconhecida. B) A extensa participação de agentes do governo em práticas criminosas que o próprio Estado acobertava. - Esta alternativa reflete bem a realidade das ditaduras, onde agentes do Estado estavam envolvidos em torturas e outras violações de direitos humanos, frequentemente com a conivência do próprio governo. C) O incentivo que tais regimes promoviam para que cidadãos comuns denunciassem abusos cometidos por seus agentes. - Na verdade, esses regimes geralmente promoviam a repressão e o medo, não incentivando denúncias. D) A legalização jurídica da tortura, vista como instrumento técnico imprescindível à extração de informações acerca de condutas criminais. - Embora a tortura tenha sido utilizada, a legalização formal e a aceitação como técnica não é uma característica universalmente reconhecida. E) O combate à tortura realizado pelas instâncias jurídicas desses países durante a vigência de tais regimes, estabelecendo conflitos de jurisdição entre poderes nacionais. - Na verdade, as instâncias jurídicas muitas vezes eram coniventes ou ineficazes em combater a tortura. Após essa análise, a alternativa que melhor representa uma característica comum das ditaduras militares, incluindo a do Brasil, é: B) a extensa participação de agentes do governo em práticas criminosas que o próprio Estado acobertava.
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