Para analisar a situação apresentada, precisamos considerar a legislação que rege as sociedades limitadas, especialmente no que diz respeito à transferência de quotas. Em uma sociedade limitada, a transferência de quotas entre sócios é geralmente permitida, mas pode ser sujeita à anuência dos demais sócios, a menos que o contrato social estabeleça o contrário. Como no caso apresentado não há cláusula específica sobre a anuência e Pietro não solicitou a autorização dos demais sócios, a transferência pode ser questionada. Vamos analisar as alternativas: a) Válida podendo ser impedida por mais de ¾ do capital social. - Isso não se aplica, pois a transferência não é automaticamente válida sem a anuência. b) Válida, não podendo ser vedado pelos demais sócios. - Isso não está correto, pois a anuência é necessária. c) Válida, mas esta só terá eficácia após a anuência da maioria dos sócios. - Isso é parcialmente correto, mas a transferência não é válida até que a anuência seja obtida. d) Nula a transferência porque não houve autorização expressa dos demais sócios. - Esta opção é a mais correta, pois a falta de autorização dos demais sócios torna a transferência nula. e) Nula porque as quotas devem ser divididas em partes iguais a todos os sócios que integralizaram suas partes. - Isso não se aplica ao caso, pois a questão não fala sobre divisão de quotas. Portanto, a alternativa correta é: d) nula a transferência porque não houve autorização expressa dos demais sócios.