Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto do ensino de História e Geografia no século XIX, conforme as reflexões de Bittencourt (2004): a) A transmissão mecânica de conteúdos, no ensino de história e geografia, era resultado das influências de culturas africanas e indígenas. - Essa afirmação não é correta, pois a transmissão mecânica de conteúdos estava mais relacionada a métodos de ensino da época do que a influências culturais específicas. b) O ensino de História e Geografia eram fundamentados em uma metodologia de transmissão e memorização dos conteúdos. - Esta opção reflete bem a prática educacional do século XIX, que enfatizava a memorização e a transmissão de conteúdos. c) A memorização como ferramenta de ensino e aprendizagem não era amplamente utilizada em sociedades marcadas pela tradição oral. - Essa afirmação é contraditória, pois sociedades com tradição oral muitas vezes utilizam a memorização como uma ferramenta fundamental. d) As datas e os locais de grandes eventos políticos eram conteúdos de relevância para o ensino de História, enquanto para o ensino de geografia, havia uma preocupação com a elaboração crítica das temáticas desenvolvidas. - Essa opção não é precisa, pois o ensino de Geografia na época também focava em conteúdos mais mecânicos e menos críticos. e) O ensino de Geografia, diferente do ensino de História, era comprometido com um projeto de nacionalismo patriótico. - Embora o nacionalismo tenha influenciado ambos os campos, essa afirmação não é totalmente correta em relação à metodologia de ensino. A alternativa que melhor se alinha com as reflexões de Bittencourt sobre o ensino de História e Geografia no século XIX é: b) O ensino de História e Geografia eram fundamentados em uma metodologia de transmissão e memorização dos conteúdos.