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Mévio é servidor público federal e, em determinado dia, recebeu a atribuição de emitir parecer acerca de um processo adminis- trativo envolvendo os interesses de Márcio, o qual, coinciden- temente, tratava-se de um antigo desafeto pessoal. No intuito de prejudicá-lo, Mévio engavetou o processo sobrestando seu andamento, ou seja, retardou indevidamente um ato de ofício. Após um período excessivamente longo, finalmente proferiu seu parecer, salienta-se, de forma imparcial e técnica, o que acabou trazendo benefícios futuros a Márcio. Neste sentido, é correto afirmar que Mévio

a) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois, ainda que imoral, não há previsão expressa na legislação que impe- ça o servidor de praticar essa conduta.
b) cometeu ato de improbidade administrativa por atentar con- tra os princípios da Administração Pública.
c) não cometeu ato de improbidade administrativa, uma vez que sua conduta não resultou em consequências gravosas à parte interessada, logo, aplica-se o princípio administrativo da insignificância.
d) cometeu ato de improbidade administrativa por importar en- riquecimento ilícito no exercício de seu cargo.
e) cometeu ato de improbidade administrativa por causar lesão ao erário.
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AdmComigo

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Vamos analisar as alternativas com base na situação apresentada: a) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois, ainda que imoral, não há previsão expressa na legislação que impeça o servidor de praticar essa conduta. - Essa opção ignora que a improbidade administrativa pode ocorrer mesmo sem uma previsão expressa, especialmente quando há violação de princípios da administração pública. b) cometeu ato de improbidade administrativa por atentar contra os princípios da Administração Pública. - Essa opção é válida, pois a conduta de retardar indevidamente um ato de ofício, mesmo que o parecer final tenha sido imparcial, fere os princípios da moralidade e eficiência. c) não cometeu ato de improbidade administrativa, uma vez que sua conduta não resultou em consequências gravosas à parte interessada, logo, aplica-se o princípio administrativo da insignificância. - Essa opção não se sustenta, pois a conduta de retardar o processo é grave, independentemente do resultado final. d) cometeu ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exercício de seu cargo. - Essa opção não se aplica, pois não há menção de enriquecimento ilícito na situação apresentada. e) cometeu ato de improbidade administrativa por causar lesão ao erário. - Embora a conduta de Mévio seja reprovável, não há evidências de que tenha causado lesão ao erário diretamente. Diante da análise, a alternativa correta é: b) cometeu ato de improbidade administrativa por atentar contra os princípios da Administração Pública.

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Tendo em vista o Decreto n. 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é INCORRE- TO afirmar que

a) o servidor deve prestar toda sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desem- penho da função pública.
b) toda ausência injustificada do servidor de seu local de tra- balho é fator de desmoralização do serviço público, o que, quase sempre, conduz à desordem nas relações humanas.
c) as comissões de ética são encarregadas de orientar e aconse- lhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, não lhe cabendo a aplicação de penalidades aos servidores, haja vista a impres- cindibilidade de processo administrativo prévio.
d) salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigilo- so, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato adminis- trativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
e) a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, integra-se na vida particular de cada servidor públi- co. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

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