Ed
ano passado
Vamos analisar cada uma das alternativas à luz da Lei nº 8.987/1995, que trata das concessões de serviços públicos, e dos princípios que regem a atuação das concessionárias. (A) não caracteriza ofensa ao princípio da continuidade, que somente é aplicável nas relações travadas entre a Administração Pública e particulares, não sendo oponível à concessionária; Essa afirmação é incorreta, pois o princípio da continuidade se aplica também às concessionárias. (B) caracteriza ofensa ao princípio da moralidade, porquanto o interesse financeiro da concessionária não pode se sobrepor ao serviço público essencial por ela prestado; Essa alternativa é válida, mas não é a mais precisa em relação à continuidade do serviço. (C) caracteriza ofensa ao princípio da continuidade, porquanto o serviço público, de natureza essencial, deve ser prestado de forma regular; Essa afirmação está correta, pois a continuidade é um princípio fundamental para serviços públicos essenciais. (D) não caracteriza ofensa ao princípio da continuidade, em razão do inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade; Essa alternativa é problemática, pois o inadimplemento do usuário não justifica a interrupção do serviço essencial. (E) caracteriza ofensa ao princípio da legalidade, em razão da vedação à interrupção de serviço público essencial. Embora a legalidade seja um princípio importante, a questão foca mais na continuidade do serviço. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com os princípios da Lei nº 8.987/1995 e a doutrina é: (C) caracteriza ofensa ao princípio da continuidade, porquanto o serviço público, de natureza essencial, deve ser prestado de forma regular.
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