Vamos analisar cada uma das alternativas com base nos princípios da ordem econômica brasileira e na jurisprudência do STF: A) O estado-membro não pode atuar subsidiariamente sobre a dinâmica econômica para garantir o alcance de objetivos indispensáveis para a manutenção da coesão social, sendo privativa a competência da União para legislar sobre defesa do consumidor. - Esta afirmação não é correta, pois os estados têm competência para legislar sobre defesa do consumidor em suas esferas. B) Constituição estadual pode vedar a prestação de serviços financeiros ao estado por instituições financeiras privadas sob controle estrangeiro. - Essa opção não é válida, pois a Constituição não permite restrições desse tipo. C) É legítima a determinação legislativa que obriga supermercados ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras, uma vez que o princípio da livre iniciativa não se sobrepõe à proteção sanitária e à saúde pública. - Esta afirmação está correta, pois a proteção à saúde pública pode prevalecer sobre a livre iniciativa. D) É possível a terceirização das atividades-meio de uma empresa, mas não a de suas atividades-fim, visto que o princípio constitucional da livre iniciativa não se sobrepõe à proteção trabalhista. - Essa afirmação é controversa, mas a jurisprudência atual permite a terceirização de atividades-fim em certas condições. E) É legítima a determinação legislativa de cota de veículos adaptados para pessoas com deficiência em locadoras de veículos, já que o princípio da livre iniciativa não se sobrepõe à proteção de pessoas com deficiência. - Esta opção também é válida, pois a proteção de pessoas com deficiência é um princípio importante. Após essa análise, a alternativa correta é: C) É legítima a determinação legislativa que obriga supermercados ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras, uma vez que o princípio da livre iniciativa não se sobrepõe à proteção sanitária e à saúde pública.