Medimos a utilidade das coisas por meio de sua importância, seja pela qualidade ou pelo valor, mas nem tudo que é importante é útil e nem tudo que é útil é importante. A filosofia é uma parte do conhecimento que passa pelo julgamento de sua importância e utilidade, sempre articulando esses dois valores. Nesse sentido, como podemos afirmar que a filosofia é importante? a. Pelo fato de ser uma ciência válida e universal, que independe da importância comprovada. b. A utilidade atrelada à importância assegura a relevância do estudo e da aplicação da filosofia na vida cotidiana. c. Por meio do saber e sua pureza de conhecimento, que a coloca como útil e importante para a vida. d. A utilidade independe da importância, assim a filosofia é importante sem precisar ser útil. É uma questão de relevância, que sempre tem uma intenção (o que?), uma razão (por quê?) e um sentido (para quê?) pessoais.
Na filosofia grega, quando se analisa a origem do pensamento filosófico, a expressão “a filosofia nasce do espanto” foi considerada pelo pensador grego Aristóteles como a inauguração de um pensamento filosófico, ou seja, o nascimento da filosofia, por mostrar que sua origem está no espantar-se com alguma que se apresenta ao sujeito. Essa expressão leva a acreditar que: a. pela certeza do conhecimento, o que não se pode provar deve-se calar. b. a partir da dúvida, da consciência de sua ignorância e da perplexidade busca-se o conhecimento. c. pela certeza do conhecimento, aquilo que é diverso deve ser tomado como erro. d. a partir da dúvida, do saber que não se valida e por falta de razões busca-se a certeza indubitável.
Em nosso dia a dia, a todo momento estamos refletindo, questionando, ponderando sobre algum assunto ou problema e buscando uma solução. Sempre nos perguntamos o porquê das coisas, para que serve, se é útil ou não. Essa reflexão tem muito de filosofia, é a chamada reflexão filosófica. Essa reflexão está atrelada a: a. qualidade do homem de se inter-relacionar na sociedade promovendo ações ponderadas. b. qualidade do homem como um ser de linguagem e ação. c. capacidade de ações e reações a argumentos contraditórios. d. capacidade de pensar, falar e agir do ser humano.
Partindo da concepção da filosofia do cotidiano, que está relacionada a seu uso no dia a dia, mais os aspectos de reflexão sobre um problema, como questionamentos, soluções e ponderações, tais como pensar sobre o porquê da coisas, o para quê e os processos de ações da conduta humana, analise as opções a seguir e verifique sua validade. Agora, assinale a opção com a sequência correta. ( ) A filosofia, como paixão pelo saber, é a ciência que valida os fatos do cotidiano. ( ) A partir da reflexão filosófica nos questionamos sobre o porquê das coisas e seu sentido. ( ) A importância da filosofia não está em sua utilidade. ( ) O pensar, agir, fazer e falar são aspectos da reflexão filosófica que estão presentes em nosso dia a dia. a. V, F, F, V b. V, V, V, F c. F, V, V, V d. F, V, V, F
O surgimento da filosofia possui duas interpretações, sendo que ambas são direcionadas para o mesmo ponto comum: a Grécia. A tese que defende a origem como advento de um pensamento original por conta da inteligência superior dos gregos ficou conhecida como: Escolha uma: a. perplexidade grega b. milagre grego c. ontologia do saber d. cosmogonia
Quando a filosofia grega rompe com o pensamento mitológico, sobrenatural, a razão passa a ser o instrumento para aquisição do saber, uma investigação metafísica da natureza. Os primeiros filósofos procuram a arché. Essa arché seria: a. o elemento infinitesimal, que compõe as coisas. b. um elemento secundário na composição da matéria. c. um elemento metafísico que não se encontra na natureza, mas é o fundamento de tudo o que existe. d. o elemento primordial, essencial, que compõe todas as coisas.
O conceito de physis nos remete à natureza, à física, também conhecida como filosofia da natureza. A descoberta da physis, o seu estudo, promoveu a grande mudança no pensamento filosófico da Grécia antiga. Essa physis, entre outras coisas, significa o estudo da natureza que: I - Brota, emerge, surge sem uma causa evidente. II - Brota, emerge, surge a partir da arché. III - É a natureza em sua essência. a. somente II b. somente I c. somente I e II d. somente I e III
Na historicidade filosófica existem alguns adágios que procuram ilustrar a atuação do pensamento mitológico como explicação do mundo. Por exemplo, o trovão seria o aviso de que Zeus, o Deus do Olimpo, estaria nervoso. Esse tipo de ficção, por muito tempo, pareceu ser válida, porque: a. a mitologia, na figura do mito, narra o nascimento do homem, portanto é a prova que faltava para a origem do mundo. b. a mitologia comprova a existência de deuses e suas emoções são externadas aos homens. c. a mitologia era uma forma, sobrenatural e irracional, de justificar a vida terrena. d. a mitologia é a explicação que comprova o cuidado dos deuses para com os homens, alertando-os dos perigos.
A filosofia pode ser uma forma de abordar a realidade por meio de sua fundamentação teórica e racional, que busca um conhecimento rigoroso e sistemático. Tal conhecimento se diferencia da ciência, que por mais que seja um conhecimento rigoroso e sistemático, pode ser fragmentário, pela especialização do saber. A filosofia é considerada como uma sabedoria superior, porque: a. somente poucos têm acesso ao conhecimento filosófico. b. procura no mundo espiritual a resposta para o desconhecido. c. busca a causa última de todas as coisas. d. promove experimentação para comprovar os fatos.
O conhecimento que permite abordar a realidade sem comprovação do seu saber, considerado um conhecimento fragmentado, ingênuo e hereditário, do qual possuímos confiança por acreditar na fonte que transmite a informação é o saber da (do): Escolha uma: a. senso comum b. mito c. filosofia d. religião