Sim, é possível identificar semelhanças entre Agostinho de Hipona e Henri Bergson, especialmente na percepção do tempo. Agostinho vê o tempo como algo subjetivo, ligado à experiência humana e à memória, enfatizando que o passado e o futuro existem na mente, enquanto o presente é o único momento real. Bergson, por sua vez, distingue entre o tempo medido (tempo cronológico) e o tempo vivido (duração), enfatizando a experiência interna do tempo, que é fluida e contínua. Ambos, portanto, abordam o tempo de uma perspectiva que valoriza a experiência subjetiva, em contraste com uma visão puramente objetiva e mensurável. Essa semelhança revela uma preocupação comum com a natureza da experiência humana e a relação com o tempo.