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Pensar a organização da gestão da escola passa pelo entendimento da função social da escola. A interação entre pais, alunos, professores e comunidade coloca o projeto político-pedagógico como ação compartilhada. Acrescenta-se ainda a obrigatoriedade da gestão democrática determinada no ensino público (inciso VIII do artigo 3º da LDB), e prevista, em geral, para todas as instituições de ensino. Desse modo, a gestão democrática é também um desafio às escolas, pois envolve:

a) apenas os pais de alunos e os professores da escola, que juntos definirão os rumos da escola, da organização didática e do funcionamento interno da escola.
b) uma reflexão entre teoria e prática, ideal e realidade, concepção de currículo e ação didático-pedagógica, avaliação institucional e avaliação da aprendizagem e as exigências que caracterizam esses componentes da vida escolar.
c) adotar uma prática de direcionamento das atividades escolares a passarem pelo crivo dos pais, salientando aquilo que é importante para a comunidade e abrindo mão de conhecimentos já difundidos amplamente na sociedade letrada.
d) abrir mão de uma gestão centralizada na figura do professor e acolher membros da comunidade nos conselhos e em cargos diretivos, facilitando a participação efetiva dos pais nas decisões da escola.
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ano passado

Respostas

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ano passado

Vamos analisar cada alternativa: a) Apenas os pais de alunos e os professores da escola, que juntos definirão os rumos da escola, da organização didática e do funcionamento interno da escola. Falso, a gestão democrática envolve mais do que apenas pais e professores; deve incluir a participação de alunos e da comunidade. b) Uma reflexão entre teoria e prática, ideal e realidade, concepção de currículo e ação didático-pedagógica, avaliação institucional e avaliação da aprendizagem e as exigências que caracterizam esses componentes da vida escolar. Verdadeiro, essa alternativa aborda a complexidade da gestão democrática, que envolve a articulação entre diferentes aspectos da vida escolar. c) Adotar uma prática de direcionamento das atividades escolares a passarem pelo crivo dos pais, salientando aquilo que é importante para a comunidade e abrindo mão de conhecimentos já difundidos amplamente na sociedade letrada. Falso, essa alternativa sugere uma limitação do conhecimento, o que não é condizente com a gestão democrática. d) Abrir mão de uma gestão centralizada na figura do professor e acolher membros da comunidade nos conselhos e em cargos diretivos, facilitando a participação efetiva dos pais nas decisões da escola. Verdadeiro, essa alternativa reflete a essência da gestão democrática, que busca descentralizar a tomada de decisões e incluir a comunidade. Com base na análise, as alternativas verdadeiras são b) e d). No entanto, como a pergunta pede a alternativa que contém todos os itens verdadeiros, a resposta correta é: b).

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“Historicamente, o caráter subalterno atribuído pelas elites dirigentes à educação escolar de escravos, mulheres, índios, migrantes e trabalhadores braçais precisa ser reparado dentro do princípio de igualdade, através da EJA”. Além de sanar o não acesso escolar, cabe ao EJA a função de restaurar o direito, negado, a uma escola de qualidade. Nesse sentido, a EJA assume mais funções sociais que a simples “garantia de acesso escolar aos que não o tiveram na idade própria”. Marque a alternativa que elenca outras funções da EJA.

a) Equalizadora, por oferecer mais vagas e garantir a oportunidade da reentrada daqueles que interromperam seus estudos, no sistema educacional, atendendo a trabalhadores, donas de casa, migrantes, aposentados e encarcerados; e qualificadora, por propiciar a todos a atualização do conhecimento e ser um apelo à educação permanente.
b) Transportadora, pois muda os rumos daqueles que se encontravam em situação de ignorância e abandono da escola; e auxiliadora, por ajudar a todos no reencontro com o saber e a construção dos saberes historicamente acumulados pela humanidade.
c) Alienadora, pois o caráter compensatório de sua organização não reconhece o estudante trabalhador, limitando-o a programas descontextualizados da vida social; e castradora, porque confere ao adulto trabalhador as mesmas condições disciplinares impostas as crianças em desenvolvimento.
d) Igualitária, por sua busca de oferecer aos jovens e adultos as mesmas condições do ensino regular; e inclusiva, por reinserir na escolar aqueles que, por suas condições pessoais, físicas, intelectuais ou mesmo sociais, foram sendo deixados à margem da escolarização obrigatória.

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