Ed
há 11 meses
Vamos analisar as opções apresentadas uma a uma, considerando o contexto do tribunal do júri e os princípios que regem os recursos no âmbito da Justiça Federal. 1. Diante do sistema de júri federal, é cabível ao TRF prover o recurso, reexaminar a prova e, entendendo que ela é insuficiente, absolver o réu. - Esta afirmação não está correta, pois o TRF não pode reexaminar provas e absolver o réu, já que a soberania dos veredictos do júri deve ser respeitada. 2. Se o TRF der provimento ao recurso da defesa, deverá determinar a realização de novo julgamento pelo júri, sendo que o novo júri não pode levar à majoração da pena aplicada no primeiro julgamento, em razão da vedação da reformatio in pejus indireta. - Esta opção está correta. Se o TRF acolher o recurso da defesa, deve determinar um novo julgamento, e a vedação da reformatio in pejus impede que a pena seja aumentada. 3. Se o tribunal ad quem der provimento apenas ao recurso do Ministério Público, deverá determinar a realização de novo julgamento pelo júri, não sendo possível ao TRF diretamente majorar a pena, pois o princípio da soberania dos veredictos é aplicável ao júri federal. - Esta afirmação é verdadeira, mas não é a única correta, pois não aborda a questão da defesa. 4. Se o TRF considerar que a condenação do réu encontra respaldo na prova dos autos, mas que a pena aplicada é excessiva, não poderá reduzir a pena, se tal pedido não foi formulado nas apelações interpostas. - Esta afirmação é verdadeira, mas não é a mais relevante no contexto da pergunta. 5. Se o TRF der provimento ao recurso da defesa, deverá determinar a realização de novo julgamento pelo júri, no qual será possível a majoração da pena aplicada ao réu no primeiro julgamento, não havendo que se falar em reformatio in pejus. - Esta afirmação está incorreta, pois a reformatio in pejus impede a majoração da pena em um novo julgamento. Diante da análise, a opção correta é: Se o TRF der provimento ao recurso da defesa, deverá determinar a realização de novo julgamento pelo júri, sendo que o novo júri não pode levar à majoração da pena aplicada no primeiro julgamento, em razão da vedação da reformatio in pejus indireta.
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