Para responder a essa questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que pode ser inferido a partir do texto mencionado. A) O desagravo faz parte da natureza humana, razão por que a Lei de Talião continua sendo praticada no mundo moderno. - Essa afirmação sugere que a Lei de Talião é uma resposta natural do ser humano, o que pode ser discutível, mas não necessariamente é uma inferência direta. B) Os crimes contra a humanidade são sepultados, ou seja, deixam de existir quando julgados e os seus responsáveis punidos com o rigor da lei. - Essa afirmação parece simplista e não reflete a complexidade dos crimes contra a humanidade, que muitas vezes têm repercussões duradouras. C) A humanidade não se esquece de momentos históricos que a estigmatizam, salvo se medidas compensatórias forem postas em prática logo a seguir. - Essa opção sugere que a memória histórica é importante e que medidas compensatórias podem ajudar a lidar com essa memória, o que é uma inferência válida. D) O homem, por ser imediatista, rejeita a ideia de espera e, por esse motivo, se insurge contra a morosidade dos trâmites legais durante o julgamento de crimes, como os enfocados pelo articulista. - Essa afirmação aborda a impaciência humana em relação ao sistema legal, mas pode não ser uma inferência universal. E) As pessoas se sentem mais aliviadas e protegidas quando percebem que as leis vigentes na sociedade da qual fazem parte funcionam para todos indistintamente, ancoradas numa análise criteriosa e transparente dos fatos. - Essa opção fala sobre a confiança nas leis e a sensação de segurança, que é uma inferência positiva e relevante. Após analisar as alternativas, a opção que parece mais adequada e que pode ser inferida de um texto que discute a importância da memória histórica e a necessidade de justiça é a C): "A humanidade não se esquece de momentos históricos que a estigmatizam, salvo se medidas compensatórias forem postas em prática logo a seguir."