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Mulher de 75 anos queixa-se de dispneia aos esforços e ortopneia. É portadora de HAS, síndrome do túnel do carpo bilateral e faz uso regular de enalapril 20mg ao dia. Ao exame físico, PA: 100x64mmHg, FC: 72bpm, SpO2 96% (aa). O exame cardíaco revela ritmo regular; as bulhas são normofonéticas e não há bulhas acessórias. A segunda bulha apresenta desdobramento inspiratório. Ausculta-se sopro mesossistólico, grau 2, suave, no 2 espaço intercostal direito com irradiação para a fúrcula esternal. Traz os resultados de exames a seguir: Ecocardiograma: hipertrofia concêntrica leve do VE (SIV 12mm; PPVE 12mm), com aspecto hiper-refringente do miocárdio. Câmaras cardíacas de volumes normais. Paredes atriais e de VD de espessura aumentada. A função sistólica biventricular é normal. Disfunção diastólica grau 2 do VE. Valva aórtica com folhetos espessados, fibrosados, fibrosas e calcificados. Há restrição discreta à abertura valvar com gradiente pressórico leve, sem regurgitação valvar. Eletrocardiograma: Considerando o caso descrito, assinale a alternativa que apresenta a hipótese diagnóstica MAIS adequada para essa paciente.

A. Hipertrofia ventricular secundária à estenose aórtica.
B. Cardiopatia hipertensiva.
C. Amiloidose cardiaca.
D. Miocardiopatia hipertrófica.
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Matematicamente

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Vamos analisar as informações apresentadas no caso clínico: 1. Idade e Sintomas: Mulher de 75 anos com dispneia aos esforços e ortopneia, o que sugere um problema cardíaco. 2. História Médica: Portadora de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e faz uso de enalapril, um medicamento para controle da pressão arterial. 3. Exame Físico: Pressão arterial baixa (100x64 mmHg), frequência cardíaca normal, e saturação de oxigênio adequada. O exame cardíaco revela um sopro mesossistólico e desdobramento da segunda bulha, que pode indicar problemas valvulares. 4. Ecocardiograma: Mostra hipertrofia concêntrica leve do ventrículo esquerdo (VE), com espessamento das paredes e disfunção diastólica grau 2. A valva aórtica apresenta espessamento e calcificação, sugerindo estenose aórtica. 5. Eletrocardiograma: Não foi fornecido, mas a hipertrofia ventricular e os sintomas são relevantes. Agora, vamos analisar as alternativas: A. Hipertrofia ventricular secundária à estenose aórtica: A hipertrofia do VE e a presença de estenose aórtica (espessamento e restrição à abertura da valva) fazem essa opção bastante plausível. B. Cardiopatia hipertensiva: Embora a paciente tenha HAS, a descrição do ecocardiograma e os sintomas são mais indicativos de estenose aórtica. C. Amiloidose cardíaca: Geralmente apresenta-se com outras características, como alterações eletrocardiográficas específicas e não se encaixa bem no quadro apresentado. D. Miocardiopatia hipertrófica: Embora a hipertrofia do VE possa sugerir isso, a presença de estenose aórtica e os achados do ecocardiograma são mais compatíveis com a hipertrofia secundária à estenose. Diante da análise, a hipótese diagnóstica MAIS adequada para essa paciente é: A. Hipertrofia ventricular secundária à estenose aórtica.

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