Ed
há 10 meses
Para analisar a situação clínica apresentada, temos um paciente com dor torácica precordial, fatores de risco como hipertensão e obesidade, e que apresenta dor precipitada por esforços e aliviada pelo repouso. Esses sinais são sugestivos de angina estável, mas a dor recente e a história de piora podem indicar um quadro de angina instável ou até mesmo um infarto do miocárdio. Vamos analisar as opções: A) Realizar tratamentos anti-isquêmico e antitrombótico administrados de modo imediato e simultâneo. - Essa abordagem é adequada para um quadro de infarto agudo do miocárdio, mas o paciente não apresenta dor no momento da anamnese e o ECG foi considerado normal. B) Observar em Unidade Coronariana e administrar medicamentos sintomáticos até realização de cateterismo cardíaco. - Essa opção é mais conservadora e pode ser adequada, mas não é a abordagem mais imediata. C) Observar na Emergência por 12 horas e encaminhar ao cardiologista para teste ergométrico se persistir assintomático. - Essa opção é muito conservadora e pode não ser adequada, dado o histórico de dor e fatores de risco. D) Realizar tratamento anti-isquêmico imediato, seguido de terapia antitrombótica em caso de alterações do segmento ST no ECG nas próximas 12 horas. - Essa opção é razoável, mas não aborda a necessidade de tratamento imediato. E) Realizar tratamento antitrombótico imediato, seguido de terapia anti-isquêmica em caso de elevação de troponina sérica e/ou CK-MB nas próximas 12 horas. - Essa opção também é mais conservadora e não é a abordagem mais adequada para um paciente com dor torácica e fatores de risco. Diante da análise, a opção mais adequada, considerando a necessidade de tratamento imediato e a possibilidade de angina instável, é a A) Realizar tratamentos anti-isquêmico e antitrombótico administrados de modo imediato e simultâneo.
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