Para analisar a questão sobre o uso do argumento do tráfico ilegal de escravos no contexto da discussão sobre cotas raciais nas universidades públicas, precisamos considerar o papel do Estado Nacional brasileiro nesse processo histórico. Vamos analisar as alternativas: a) O tráfico ilegal foi duramente combatido pelas autoridades do Estado Nacional brasileiro. - Esta afirmação não é verdadeira, pois o Estado, em muitos momentos, foi conivente com o tráfico. b) O tráfico ilegal foi uma ação criminal que contou com a anuência do Estado Nacional brasileiro, que se tornou corresponsável pela entrada ilegal de mais de 800 mil africanos escravizados no Brasil. - Esta alternativa reflete a realidade histórica, onde o Estado teve um papel ativo e conivente com o tráfico. c) O tráfico ilegal foi uma ocorrência isolada que não teve impacto na discussão sobre cotas raciais. - Esta afirmação é incorreta, pois o tráfico teve um impacto significativo na formação da sociedade brasileira e nas discussões sobre desigualdade racial. d) O tráfico ilegal foi um exemplo de como as minorias raciais não deveriam ser incluídas nas políticas educacionais. - Esta alternativa não é adequada, pois não reflete a lógica do argumento que busca incluir as minorias. e) O tráfico ilegal foi uma ação criminal que contou com a anuência do Estado Nacional brasileiro, e foi responsável pela entrada de todos os africanos escravizados na história do Brasil. - Embora reconheça a anuência do Estado, a afirmação de que foi responsável pela entrada de "todos" os africanos escravizados é exagerada, pois houve outras formas de escravização. A alternativa que melhor explica o uso do argumento de apoio é: b) O tráfico ilegal foi uma ação criminal que contou com a anuência do Estado Nacional brasileiro, que se tornou corresponsável pela entrada ilegal de mais de 800 mil africanos escravizados no Brasil.