Considere o seguinte cenário: Em uma madrugada silenciosa, a família Souza acordou com o som estrondoso de água e lama invadindo a pequena casa onde viviam há anos. A enchente, provocada por fortes chuvas que há dias castigavam a região, atingiu a cidade com uma força devastadora. Dona Célia, de 65 anos, viu a água subir tão rápido que, em poucos minutos, toda sua vida estava submersa. João, seu filho mais velho, tentou salvar o máximo possível, mas o volume de água era implacável. Maria, sua esposa, pegou no colo sua filha Ana, de 8 anos, que tem uma deficiência intelectual, enquanto seu outro filho, Pedro, de 12, corria descalço pela lama. Não havia tempo para pensar; precisavam sair de lá imediatamente. Ao amanhecer, a cidade estava em ruínas. Casas destruídas, estradas bloqueadas e um silêncio que ecoava a tragédia. Sem outra escolha, a família Souza decidiu migrar para outro município em busca de abrigo e assistência. Tinham perdido tudo: a casa, os pertences, e até a pequena plantação que sustentava parte de sua alimentação. O município vizinho era a única opção, mas a incerteza os acompanhava: como recomeçar em um lugar desconhecido, sem recursos e com necessidades tão específicas? Ao chegar ao novo município, a família buscou imediatamente os serviços de assistência social. Com a vulnerabilidade da filha com deficiência, o estado de saúde frágil de Dona Célia e a perda completa de sua residência, a família precisava de um apoio integral, não apenas material, mas também psicológico e social. Diante do aumento de imigrantes climáticos que chegam aos municípios em busca de proteção e melhores condições de vida, o papel dos assistentes sociais se torna cada vez mais relevante. Qual é a importância da atuação do assistente social no processo de recepção e integração desses imigrantes? Quais ações podem ser desenvolvidas pelo poder público municipal, em conjunto com esses profissionais, para promover a inclusão e a proteção dos imigrantes climáticos? Aponte no mínimo 3 ações. Texto de resposta