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Paciente, 25 anos, apresentando hipocalemia, com K+ 2,4 mEq/L, pH 7,2, HCO3- 16 mEq/L, Na+ 135 mEq/L, Cl- 105 mEq/L, creatinina 1,4 mg/dL, ureia 60 mg/dL. Foi realizada avaliação da urina através de eletrólitos e pH: Na+ < 10 mEq/L, K+ 10 mEq/g de creatinina, Cl- 65 mEq/L e pH 6,9. Apresenta PA 90 x 50 mmHg. Qual alternativa corresponde ao caso clínico deste paciente?

A. Uso excessivo de furosemida.
B. Estenose de artéria renal.
C. Vômitos recorrentes.
D. Diarreia invasiva.
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há 12 meses

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há 12 meses

Vamos analisar as informações do caso clínico e as alternativas apresentadas. O paciente apresenta hipocalemia (K+ 2,4 mEq/L), acidose metabólica (pH 7,2 e HCO3- 16 mEq/L), e sinais de desidratação (PA 90 x 50 mmHg). A avaliação dos eletrólitos urinários mostra Na+ < 10 mEq/L, K+ 10 mEq/g de creatinina, Cl- 65 mEq/L e pH 6,9. Agora, vamos analisar as alternativas: A. Uso excessivo de furosemida - A furosemida é um diurético que pode causar hipocalemia e perda de Na+ na urina, mas a concentração de Na+ urinário está muito baixa (< 10 mEq/L), o que sugere que o rim está retendo sódio, não perdendo. B. Estenose de artéria renal - A estenose da artéria renal pode levar a uma ativação do sistema renina-angiotensina, resultando em retenção de sódio e potássio, mas não é a causa mais provável para a hipocalemia e acidose observadas. C. Vômitos recorrentes - Os vômitos podem causar perda de ácido clorídrico, levando a uma alcalose metabólica, mas não a uma acidose. Portanto, essa alternativa não se encaixa. D. Diarreia invasiva - A diarreia pode causar perda de eletrólitos, incluindo potássio, e a acidose metabólica pode ocorrer devido à perda de bicarbonato. A baixa concentração de sódio na urina (< 10 mEq/L) sugere que o corpo está tentando reter sódio devido à desidratação. Diante da análise, a alternativa que melhor corresponde ao caso clínico do paciente é: D. Diarreia invasiva.

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Mulher, 61 anos, é hipertensa, diabética e portadora de insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica, em uso de enalapril 40 mg/dia, espironolactona 25 mg/dia, carvedilol 25 mg/dia, furosemida 80 mg/dia, atorvastatina 40 mg/dia, ácido acetilsalicílico 100 mg/dia, metformina 1,5 g/dia e insulina NPH 12 UI à noite. Estava assintomática até há 1 mês, quando passou a apresentar cansaço inicialmente aos moderados esforços, progredindo para aos mínimos esforços, além de cansaço ao se deitar. Acorda algumas vezes à noite com falta de ar, necessitando se levantar para melhorar do quadro. Manteve o uso regular das medicações com bom controle da pressão e da glicemia capilar. Nega episódios recentes de infecções. Vem à consulta ambulatorial para avaliação do quadro. Ao exame, apresenta-se em bom estado geral, eupneica em ar ambiente, afebril. Sinais vitais: FC 60 bpm, PA 120 x 80 mmHg, SatO2 98% AA, FR 19 irpm, Temperatura axilar 36,8ºC. Ausculta cardíaca com ritmo regular, presença de B3 audível, sem sopros. Ausculta pulmonar com crepitações finas em ambas as bases. Edema simétrico de membros inferiores 2+/4+, cacifo positivo. Exames laboratoriais mostram Cr 0,8 mg/dL, K 4,7 mEq/L, LDL 65 mg/dL e hemoglobina glicada de 6,8%. Eletrocardiograma evidencia ritmo regular e sinusal, intervalo QRS estreito, área inativa em região em parede anterior e sinais de sobrecarga do ventrículo esquerdo. Ecocardiograma transtorácico apresenta fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 32%. Em relação ao manejo terapêutico da paciente, a conduta mais apropriada neste momento é:

A. Aumentar a dose de furosemida, suspender espironolactona e iniciar digoxina.
B. Associar hidroclorotiazida, suspender o enalapril e iniciar dinitrato de isossorbida e hidralazina.
C. Aumentar a dose de furosemida, suspender enalapril e iniciar sacubitril/valsartana após 36 horas.
D. Manter terapia medicamentosa atual e indicar terapia de ressincronização cardíaca.

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