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Homem, 63 anos, tabagista ativo (50 anos-maço), em acompanhamento ambulatorial por DPOC, apresenta queixa de dispneia para realizar as atividades habituais. Coletou a seguinte gasometria arterial recentemente: PaO2 55 mmHg, PaCO2 62 mmHg, SatO2 88% (em ar ambiente). Ao exame físico, apresenta tórax com diâmetro anteroposterior aumentado; murmúrio vesicular diminuído globalmente. Considerando o manejo desse paciente, qual estratégia implica em melhora de sobrevida?

A. Antagonista muscarínico de longa duração (LAMA).
B. Corticoterapia inalatória.
C. Broncodilatador beta-agonista de curta ação.
D. Oxigenoterapia domiciliar.
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Aprendendo Através de Exercícios

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Para analisar a situação do paciente com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), é importante considerar as opções de tratamento que podem melhorar a sobrevida. 1. A. Antagonista muscarínico de longa duração (LAMA) - Esses medicamentos são eficazes no manejo da DPOC, mas não têm um impacto significativo na sobrevida a longo prazo. 2. B. Corticoterapia inalatória - Embora possa ajudar a controlar exacerbações, não é a principal estratégia para melhorar a sobrevida em DPOC. 3. C. Broncodilatador beta-agonista de curta ação - Esses medicamentos são úteis para alívio sintomático, mas também não demonstram um impacto significativo na sobrevida. 4. D. Oxigenoterapia domiciliar - A oxigenoterapia é uma intervenção que tem mostrado melhorar a sobrevida em pacientes com DPOC que apresentam hipoxemia (como é o caso deste paciente, com PaO2 de 55 mmHg e SatO2 de 88%). Diante disso, a estratégia que implica em melhora de sobrevida para este paciente é: D. Oxigenoterapia domiciliar.

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Mulher, 61 anos, é hipertensa, diabética e portadora de insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica, em uso de enalapril 40 mg/dia, espironolactona 25 mg/dia, carvedilol 25 mg/dia, furosemida 80 mg/dia, atorvastatina 40 mg/dia, ácido acetilsalicílico 100 mg/dia, metformina 1,5 g/dia e insulina NPH 12 UI à noite. Estava assintomática até há 1 mês, quando passou a apresentar cansaço inicialmente aos moderados esforços, progredindo para aos mínimos esforços, além de cansaço ao se deitar. Acorda algumas vezes à noite com falta de ar, necessitando se levantar para melhorar do quadro. Manteve o uso regular das medicações com bom controle da pressão e da glicemia capilar. Nega episódios recentes de infecções. Vem à consulta ambulatorial para avaliação do quadro. Ao exame, apresenta-se em bom estado geral, eupneica em ar ambiente, afebril. Sinais vitais: FC 60 bpm, PA 120 x 80 mmHg, SatO2 98% AA, FR 19 irpm, Temperatura axilar 36,8ºC. Ausculta cardíaca com ritmo regular, presença de B3 audível, sem sopros. Ausculta pulmonar com crepitações finas em ambas as bases. Edema simétrico de membros inferiores 2+/4+, cacifo positivo. Exames laboratoriais mostram Cr 0,8 mg/dL, K 4,7 mEq/L, LDL 65 mg/dL e hemoglobina glicada de 6,8%. Eletrocardiograma evidencia ritmo regular e sinusal, intervalo QRS estreito, área inativa em região em parede anterior e sinais de sobrecarga do ventrículo esquerdo. Ecocardiograma transtorácico apresenta fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 32%. Em relação ao manejo terapêutico da paciente, a conduta mais apropriada neste momento é:

A. Aumentar a dose de furosemida, suspender espironolactona e iniciar digoxina.
B. Associar hidroclorotiazida, suspender o enalapril e iniciar dinitrato de isossorbida e hidralazina.
C. Aumentar a dose de furosemida, suspender enalapril e iniciar sacubitril/valsartana após 36 horas.
D. Manter terapia medicamentosa atual e indicar terapia de ressincronização cardíaca.

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