Para analisar as alternativas, precisamos considerar os princípios do direito administrativo e a responsabilidade civil do Estado. A) A ação indenizatória não poderá ser ajuizada em face do Estado Ômega, na medida em que o fato ocorreu no território do Estado Alfa. - Essa afirmativa pode ser verdadeira, mas não necessariamente impede a ação, pois a responsabilidade pode ser atribuída ao Estado onde o agente público atua. B) A ação deverá ser ajuizada em face da União, que é competente para promover a segurança pública. - Essa afirmativa não é correta, pois a responsabilidade pode ser do Estado onde o agente público atua, não necessariamente da União. C) Há legitimidade passiva do Estado Ômega, considerando que Márcio tinha a posse de uma arma da corporação, em decorrência da qualidade de agente público. - Essa afirmativa é correta, pois o Estado pode ser responsabilizado pelas ações de seus agentes quando estes agem no exercício de suas funções. D) O Estado Ômega deve responder civilmente pela conduta de Márcio, já que o ordenamento jurídico pátrio adotou a teoria do risco integral. - Essa afirmativa é verdadeira, mas a teoria do risco integral não é a única que se aplica, e a responsabilidade pode depender do contexto. Analisando as alternativas, a mais correta e direta é a C, pois reconhece a legitimidade passiva do Estado Ômega em relação à conduta de um agente público que estava no exercício de suas funções. Portanto, a resposta correta é: C) Há legitimidade passiva do Estado Ômega, considerando que Márcio tinha a posse de uma arma da corporação, em decorrência da qualidade de agente público.