Vamos analisar cada uma das opções apresentadas sobre os princípios e estratégias de comunicação de risco em vigilância sanitária: (A) A comunicação de risco deve ser unidirecional, com ênfase em transmitir informações técnicas detalhadas, visando educar a população sobre os riscos e os comportamentos esperados. - Essa opção é incorreta, pois a comunicação de risco deve ser bidirecional, permitindo o diálogo e a interação com a população. (B) Em situações de crise, a comunicação de risco deve priorizar mensagens simplificadas e de fácil entendimento, limitando o envolvimento de líderes comunitários para evitar conflitos de interesses. - Essa opção é problemática, pois o envolvimento de líderes comunitários é importante para garantir que a mensagem chegue de forma eficaz e respeite as particularidades locais. (C) A transparência na comunicação de risco é fundamental, mesmo quando informações completas não estão disponíveis, para manter a confiança pública e evitar a disseminação de rumores. - Esta opção está correta, pois a transparência é um princípio essencial na comunicação de risco. (D) A avaliação da eficácia da comunicação de risco é uma etapa opcional e pode ser conduzida esporadicamente, apenas quando recursos adicionais estiverem disponíveis para essa finalidade. - Essa opção é incorreta, pois a avaliação da eficácia é uma parte importante e contínua da comunicação de risco. (E) A comunicação de risco deve ser exclusivamente realizada por profissionais de saúde treinados, excluindo a participação de mídia e redes sociais para evitar a distorção das informações. - Essa opção é incorreta, pois a comunicação de risco deve incluir múltiplos canais e fontes para alcançar diferentes públicos. Portanto, a opção correta é: (C) A transparência na comunicação de risco é fundamental, mesmo quando informações completas não estão disponíveis, para manter a confiança pública e evitar a disseminação de rumores.