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Quando se estuda a teoria do conflito, vale lembrar o Mapa dos Conflitos; neste contexto, assinale a alternativa correta: a. Matéria publicada no jornal O Globo, em fevereiro de 2005, revelou que quase dois milhões de brasileiros (385.899 famílias de áreas rurais) estiveram envolvidas, diretamente, em 1.543 conflitos no campo, segundo os dados da Comissão Pastoral da Terra. b. Na ocasião, os números não revelaram uma nova geografia da violência rural no país, que avançou para o Cerrado e revelaram que, assim, como o caldeirão de Anapu, no Pará, que resultou no assassinato da missionária americana Dorothy Stang, haviam diversas outras áreas sob a ameaça de conflito. c. No próprio mapa, com base em dados do Incra e no Ministério do Trabalho, o geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves, do Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais e Territorialidades (Lemto), da Universidade Federal Fluminense, diz que os conflitos não estão mais concentrados em Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. d. Os interesses sociais contrapostos e, até mesmo, antagônicos, por si, não geram a necessidade de proteção contra as atrocidades e crueldades, daí a importância de se criar os mecanismos e estabelecer as normas que sejam capazes de regular as relações humanas, e aplicar as medidas sancionadoras, que visem inibir e, até mesmo, penalizar os agentes infratores. e. Observa-se que a redução do sujeito de conflito ao qualificativo de pessoa não chega a ser imprecisa e tende a ignorar, ou, até mesmo, a subestimar o significativo papel desempenhado por todos os atores institucionais coletivos envolvidos em uma situação conflitante.
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há 12 meses

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há 12 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta no contexto da teoria do conflito e do Mapa dos Conflitos: a) Matéria publicada no jornal O Globo, em fevereiro de 2005, revelou que quase dois milhões de brasileiros (385.899 famílias de áreas rurais) estiveram envolvidos, diretamente, em 1.543 conflitos no campo, segundo os dados da Comissão Pastoral da Terra. - Esta afirmação parece ser um dado factual, mas não necessariamente aborda a teoria do conflito de forma direta. b) Na ocasião, os números não revelaram uma nova geografia da violência rural no país, que avançou para o Cerrado e revelaram que, assim, como o caldeirão de Anapu, no Pará, que resultou no assassinato da missionária americana Dorothy Stang, haviam diversas outras áreas sob a ameaça de conflito. - Esta opção menciona a geografia da violência, mas não se concentra diretamente na teoria do conflito. c) No próprio mapa, com base em dados do Incra e no Ministério do Trabalho, o geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves, do Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais e Territorialidades (Lemto), da Universidade Federal Fluminense, diz que os conflitos não estão mais concentrados em Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. - Esta afirmação parece ser uma análise relevante sobre a distribuição dos conflitos, mas não aborda diretamente a teoria do conflito. d) Os interesses sociais contrapostos e, até mesmo, antagônicos, por si, não geram a necessidade de proteção contra as atrocidades e crueldades, daí a importância de se criar os mecanismos e estabelecer as normas que sejam capazes de regular as relações humanas, e aplicar as medidas sancionadoras, que visem inibir e, até mesmo, penalizar os agentes infratores. - Esta opção discute a necessidade de regulação e proteção em situações de conflito, o que é um ponto importante na teoria do conflito. e) Observa-se que a redução do sujeito de conflito ao qualificativo de pessoa não chega a ser imprecisa e tende a ignorar, ou, até mesmo, a subestimar o significativo papel desempenhado por todos os atores institucionais coletivos envolvidos em uma situação conflitante. - Esta afirmação aborda a complexidade dos atores em um conflito, mas não se relaciona diretamente com a teoria do conflito em si. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a teoria do conflito e a necessidade de regulação das relações humanas é a d). Portanto, a resposta correta é: d).

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