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Questão 7: O registro, análise e discussão dos dados eletromiográficos dos músculos dos membros inferiores que atuam na corrida permitem o entendimento da coordenação deles no movimento para verificar o correto alinhamento da perna no solo, o controle do choque mecânico e a produção de força na propulsão do corpo para frente. Considerando apenas o conceito de cocontração muscular, definido pela contração simultânea de músculos que apresentam ações opostas na articulação para estabilização, selecione a afirmação que ilustra o uso desse conceito na fase de apoio da corrida. A) O complexo do quadríceps inicia o movimento com ação excêntrica para controlar o impacto pela flexão do joelho e, posteriormente, faz a ação concêntrica para ajudar na propulsão do corpo para frente. B) O músculo tríceps sural é acionado em contração concêntrica do meio para o final do apoio para propulsionar o corpo para frente. C) O reto femoral é acionado em ação concêntrica para flexionar o quadril na fase de balanço. D) Os músculos glúteos máximo isquiotibiais e reto femoral estão acionados ao mesmo tempo para garantir o alinhamento adequado da perna para o contato do pé com o solo. E) Antes de colocar o calcanhar no solo, os músculos que trabalham para controle do impacto no início do movimento já estão acionados, porque o sistema neuromuscular tem um período de latência para responder as solicitações mecânicas imediatamente após o início do movimento.
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Nagila linhares da silva

ano passado

Respostas

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ano passado

Para responder a essa questão, precisamos entender o conceito de cocontração muscular, que envolve a contração simultânea de músculos que têm ações opostas para estabilizar uma articulação. Vamos analisar as alternativas: A) O complexo do quadríceps inicia o movimento com ação excêntrica para controlar o impacto pela flexão do joelho e, posteriormente, faz a ação concêntrica para ajudar na propulsão do corpo para frente. - Esta opção descreve uma sequência de ações, mas não enfatiza a cocontração. B) O músculo tríceps sural é acionado em contração concêntrica do meio para o final do apoio para propulsionar o corpo para frente. - Esta opção fala apenas de uma ação concêntrica, sem mencionar a cocontração. C) O reto femoral é acionado em ação concêntrica para flexionar o quadril na fase de balanço. - Novamente, esta opção não menciona cocontração. D) Os músculos glúteos máximo, isquiotibiais e reto femoral estão acionados ao mesmo tempo para garantir o alinhamento adequado da perna para o contato do pé com o solo. - Esta opção ilustra bem a cocontração, pois menciona a ativação simultânea de músculos que atuam em conjunto para estabilizar a articulação. E) Antes de colocar o calcanhar no solo, os músculos que trabalham para controle do impacto no início do movimento já estão acionados, porque o sistema neuromuscular tem um período de latência para responder as solicitações mecânicas imediatamente após o início do movimento. - Esta opção fala sobre a ativação muscular, mas não aborda diretamente a cocontração. A alternativa que melhor ilustra o conceito de cocontração muscular na fase de apoio da corrida é a D).

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Questão 2: Mausehund et al. (2022) analisaram a cinética, a cinemática e a atividade eletromiográfica dos músculos tríceps braquial, deltoide anterior, peitoral maior (cabeça clavicular, cabeça esternal e cabeça costal) e bíceps braquial no exercício de supino, manipulando a largura do posicionamento das mãos na barra e o posicionamento do cotovelo em relação ao corpo. Os autores concluíram que, as variações na largura do posicionamento das mãos na barra e no posicionamento do cotovelo em relação ao corpo geraram mudanças na cinemática dos segmentos e articulações do ombro e cotovelo, que impactaram na cinética articular e na atividade dos principais músculos executores do supino, da seguinte forma: os valores dos conjuntos dos momentos articulares e da participação dos músculos do ombro e do cotovelo, no exercício de supino, indicam que as variações usadas neste exercício são eficientes para garantir hipertrofia e ganho de força nos músculos extensores do cotovelo e flexores e adutores do ombro. O conjunto de momento articular no cotovelo (≥78% CIVM) e no ombro (≥112% CIVM), e o pico de atividade muscular para o tríceps braquial (≥105% CIVM) e para o deltoide anterior e peitoral maior (≥93% CIVM) evidenciam que tais articulações e seus respectivos músculos são muito solicitados no movimento. Particularmente, para a condição LAM (largura ampla entre as mãos - figura a seguir), o conjunto de momento articular no ombro e a ativação do músculo peitoral maior foi maior do que nas demais condições. Os autores do estudo discutiram ainda o fato de o pico do conjunto de momento articular ter sido evidenciado na transição da fase descendente para a fase ascendente do movimento, instante no qual a ativação muscular do peitoral maior não era tão intensa quanto a vista do meio para o final da fase ascendente do supino. Sobre esses resultados apresentados, analise as afirmativas a seguir.

A) I, II, III e IV.
B) I, III e IV, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) II, III e IV, apenas.
E) I, II e IV, apenas.

Exercício é importante para analisar como as estratégias usadas no treino de força podem dificultar ou facilitar a produção de força pelo músculo no movimento e, dessa forma, induzir ao controle de sobrecarga e ao controle da especificidade do gesto motor na sessão de treino. A área de secção transversa fisiológica e o ângulo de penação da fibra muscular, o comprimento assumido pelo músculo no exercício, o uso de apenas um ou dos dois componentes que produzem força no músculo e a manipulação do torque potente e resistente no movimento, foram alguns dos fatores discutidos na disciplina. Sobre eles, analise as afirmativas a seguir. I. A área de secção transversa de músculos com fibras paralelas possui menor quantidade dos componentes contráteis quando comparada à área de secção transversa de músculos com fibras oblíquas. No entanto, o tipo de estímulo evidenciado no exercício, principalmente, o de tração (contração excêntrica) pode garantir o aumento na área de secção transversa do músculo independentemente do tipo de fibra. II. A pausa ou atraso entre a contração excêntrica e a contração concêntrica do músculo, em um ciclo do exercício, faz com que o músculo não use a energia elástica no movimento, gerando mais gasto energético e menor produção de força total no movimento. Nesta condição, a execução do exercício dependerá principalmente da força produzida pelo componente contrátil do músculo. III. A ótima coordenação das articulações que participam de um movimento multiarticular e dinâmico, como o avanço por exemplo, permite que, entre a fase descendente (contração excêntrica dos músculos de membros inferiores) e a fase ascendente (contração concêntrica dos músculos de membros inferiores), os músculos trabalhem sem atrasos e consigam usar a energia elástica acumulada na fase descendente para fase ascendente, garantindo o maior e mais eficiente uso de força no exercício. IV. Alguns exercícios podem ter a postura do aluno levemente modificada para facilitar ou dificultar o exercício, dependendo do objetivo do treino e da condição física do aluno. Para tanto, o braço de alavanca resistente pode ser alterado. Percebe-se, portanto, que a intensidade de certos exercícios pode ser alterada por meio do uso de duas variáveis do torque, a intensidade da força resistente e a distância da força resistente em relação ao eixo articular. É correto o que se afirma em:

A) I, II, III, IV.
B) I, II, III, apenas.
C) II, III, IV, apenas.
D) I, III, IV, apenas.
E) II e IV, apenas.

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