Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à Lei de Improbidade Administrativa: a) Os atos que envolvam a representação à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade são restritos e de competência exclusiva do Ministério Público. - Esta afirmação não é correta, pois qualquer cidadão pode representar à autoridade competente. b) Não se considera agente público para fins de responsabilização por ato de improbidade administrativa aquele que exerça função pública de forma transitória ou sem remuneração. - Esta afirmação é incorreta, pois a Lei de Improbidade Administrativa considera como agente público qualquer pessoa que exerça função pública, independentemente de remuneração. c) Configura improbidade administrativa a ação ou omissão de agente público baseada em divergência interpretativa da lei ou em jurisprudência não pacificada. - Esta afirmação não é correta, pois a improbidade administrativa requer dolo ou má-fé, e divergências interpretativas não configuram, por si só, improbidade. d) Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. - Esta afirmação está correta, pois o descumprimento dessas normas pode, de fato, configurar improbidade administrativa. e) Nos crimes que resultam em lesão ao erário, basta o agente ter agido com voluntariedade para a consumação da infração administrativa. - Esta afirmação é incorreta, pois a lesão ao erário requer a demonstração de dolo, não apenas a voluntariedade. Portanto, a alternativa correta é: d) Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.