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Os processos de integração normalmente decorrem de acordos entre Estados Soberanos, com ou sem a intervenção de uma organização intergovernamental. Em consonância ao texto supracitado, são inverídicas as afirmacoes contidas nas seguintes proposições: I- Apesar da unidade do sistema normativo, o direito divide-se em dois grandes ramos ou conjuntos de normas jurídicas, o Direito Público e o Direito Privado, os quais formam um aglomerado de leis jurídicas que lhe são inerentes. Uma lei pode pertencer, simultaneamente, aos dois conjuntos. II- O conjunto de leis jurídicas que compõem o Direito Público, por sua vez, se subdivide em outros dois complexos de leis, constando, de um lado, o Direito Externo e, de outro, o Direito Interno. III- O Direito Público encontra-se subdividido em duas massas de leis: de um lado, o Direito Comum e, de outro, o Direito Especial. IV- Direito subjetivo, é a faculdade de as pessoas exigirem seu direito quando este for violado, ou seja, a competência ou a prerrogativa de invocar a norma jurídica na defesa de seus interesses. Marque a única alternativa que apresenta os itens inverídicos conforme o disposto em cada sentença:

a. I e II, somente.
b. I e III, somente.
c. II e III, somente.
d. II e IV, somente.
e. I, II, III e IV.
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Tópicos de Terapia Ocupacional

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Vamos analisar cada proposição para identificar quais são inverídicas: I- Apesar da unidade do sistema normativo, o direito divide-se em dois grandes ramos ou conjuntos de normas jurídicas, o Direito Público e o Direito Privado, os quais formam um aglomerado de leis jurídicas que lhe são inerentes. Uma lei pode pertencer, simultaneamente, aos dois conjuntos. Essa afirmação é verdadeira, pois o Direito realmente se divide em Público e Privado, e uma norma pode ter características de ambos. II- O conjunto de leis jurídicas que compõem o Direito Público, por sua vez, se subdivide em outros dois complexos de leis, constando, de um lado, o Direito Externo e, de outro, o Direito Interno. Essa afirmação é verdadeira, pois o Direito Público se divide em Direito Interno e Direito Internacional (ou Externo). III- O Direito Público encontra-se subdividido em duas massas de leis: de um lado, o Direito Comum e, de outro, o Direito Especial. Essa afirmação é inverídica, pois a divisão do Direito Público não é feita entre Direito Comum e Direito Especial, mas sim entre Direito Interno e Direito Internacional. IV- Direito subjetivo, é a faculdade de as pessoas exigirem seu direito quando este for violado, ou seja, a competência ou a prerrogativa de invocar a norma jurídica na defesa de seus interesses. Essa afirmação é verdadeira, pois descreve corretamente o conceito de direito subjetivo. Com base na análise, a única proposição inverídica é a III. Portanto, a alternativa que apresenta os itens inverídicos é: b. I e III, somente.

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Apesar de colocarmos o direito constitucional dentro do ramo do direito público (fundamental), devemos alertar o leitor que, modernamente, vem sendo dito que o direito é uno e indivisível, indecomponível. O direito deve ser definido e estudado como um grande sistema, em que tudo se harmoniza no conjunto. A divisão em ramos do direito é meramente didática, a fim de facilitar o entendimento da matéria, vale dizer: questão de conveniência acadêmica. Considerando todo o disposto no texto acima, marque a única alternativa que apresenta os itens inverídicos conforme o disposto em cada sentença: I – Aceitando a classificação dicotômica (público e privado), apenas para fins didáticos, dentro do direito público poderemos alocar, também (destacando-se a particularidade fundamental do direito constitucional), o direito administrativo, o urbanístico, o ambiental, o tributário, o financeiro, o econômico, o penal, o processual, o internacional etc., assim, como também o direito civil e do comercial. II – Referida classificação dicotômica pode ser atribuída a Jean Domat (afastando--se daqueles que a imputam ao Direito Romano), que foi quem separou, pela primeira vez, as leis civis das leis públicas e cuja obra influenciou a elaboração do Código Napoleão de 1804, despertando a denominada “Era da Codificação”, que conferiu ao Código Civil a natureza de verdadeira “constituição privada”, disciplinando as relações particulares, as regras sobre família, a propriedade, o estado civil, a capacidade etc. Surgia então a ideia do dogma da completude, ou seja, de que os Códigos continham toda a regulamentação das relações privadas, devendo o juiz simplesmente ouvir a sociedade. III- O texto da carta de 1988, por sua vez, muito embora já tivesse sido insinuado no texto de 1946 e na Carta de 1967, consagra a proteção aos direitos de quinta geração ou dimensão, marcados pelo lema da solidariedade ou fraternidade, evidenciando, assim, os direitos transindividuais. IV- Avançando, por outro lado, modernamente, sobretudo em razão da evidenciação de novos direitos e das transformações do Estado (de autoritário/absolutista para liberal e de liberal para social, podendo-se, inclusive, falar em Estado pós-social de direito), cada vez mais se percebe uma forte influência do direito constitucional sobre o direito público.

a. II, III e IV somente.
b. I e II, somente.
c. II e IV,

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