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A tese do diálogo das fontes foi desenvolvida na Alemanha por Erik Jayme, professor da Universidade de Helderberg, trazida ao Brasil por Claudia Lima Marques, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A essência da teoria é que as normas jurídicas não se excluem – supostamente porque pertencentes a ramos jurídicos distintos –, mas se complementam. Como se pode perceber há nesse marco teórico, do mesmo modo, a premissa de uma visão unitária do ordenamento jurídico. Em consonância ao disposto acima, é preciso visualizar que a primeira justificativa que pode surgir para a sua aplicação refere-se à sua __________________.

a. união estatal.
b. funcionalidade.
c. dicotomia.
d. democracia.
e. ordem jurídica.
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Tópicos de Terapia Ocupacional

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Para responder à pergunta sobre a tese do diálogo das fontes e sua aplicação, precisamos considerar a essência da teoria, que enfatiza a complementaridade das normas jurídicas e uma visão unitária do ordenamento jurídico. Analisando as alternativas: a) união estatal - Embora a união estatal possa ser relevante, não é o foco principal da tese do diálogo das fontes. b) funcionalidade - A funcionalidade pode ser uma característica importante, mas não é a justificativa central para a aplicação da teoria. c) dicotomia - A dicotomia se refere à separação entre ramos do direito, o que vai contra a ideia de que as normas se complementam. d) democracia - A democracia é um conceito importante, mas não é a justificativa direta para a aplicação da tese do diálogo das fontes. e) ordem jurídica - A ordem jurídica é fundamental para a compreensão da tese, pois a ideia de que as normas se complementam está diretamente relacionada à unidade do ordenamento jurídico. Dessa forma, a alternativa que melhor se encaixa como justificativa para a aplicação da tese do diálogo das fontes é: e) ordem jurídica.

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Apesar de colocarmos o direito constitucional dentro do ramo do direito público (fundamental), devemos alertar o leitor que, modernamente, vem sendo dito que o direito é uno e indivisível, indecomponível. O direito deve ser definido e estudado como um grande sistema, em que tudo se harmoniza no conjunto. A divisão em ramos do direito é meramente didática, a fim de facilitar o entendimento da matéria, vale dizer: questão de conveniência acadêmica. Considerando todo o disposto no texto acima, marque a única alternativa que apresenta os itens inverídicos conforme o disposto em cada sentença: I – Aceitando a classificação dicotômica (público e privado), apenas para fins didáticos, dentro do direito público poderemos alocar, também (destacando-se a particularidade fundamental do direito constitucional), o direito administrativo, o urbanístico, o ambiental, o tributário, o financeiro, o econômico, o penal, o processual, o internacional etc., assim, como também o direito civil e do comercial. II – Referida classificação dicotômica pode ser atribuída a Jean Domat (afastando--se daqueles que a imputam ao Direito Romano), que foi quem separou, pela primeira vez, as leis civis das leis públicas e cuja obra influenciou a elaboração do Código Napoleão de 1804, despertando a denominada “Era da Codificação”, que conferiu ao Código Civil a natureza de verdadeira “constituição privada”, disciplinando as relações particulares, as regras sobre família, a propriedade, o estado civil, a capacidade etc. Surgia então a ideia do dogma da completude, ou seja, de que os Códigos continham toda a regulamentação das relações privadas, devendo o juiz simplesmente ouvir a sociedade. III- O texto da carta de 1988, por sua vez, muito embora já tivesse sido insinuado no texto de 1946 e na Carta de 1967, consagra a proteção aos direitos de quinta geração ou dimensão, marcados pelo lema da solidariedade ou fraternidade, evidenciando, assim, os direitos transindividuais. IV- Avançando, por outro lado, modernamente, sobretudo em razão da evidenciação de novos direitos e das transformações do Estado (de autoritário/absolutista para liberal e de liberal para social, podendo-se, inclusive, falar em Estado pós-social de direito), cada vez mais se percebe uma forte influência do direito constitucional sobre o direito público.

a. II, III e IV somente.
b. I e II, somente.
c. II e IV,

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