Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a que não se alinha com as perspectivas das pedagogias de cunho progressista, especialmente a pedagogia crítico-social dos conteúdos. A. A pedagogia libertária, também conhecida como pedagogia institucional, é uma forma de resistência contra a burocracia enquanto instrumento de ação dominadora e de controle do Estado. - Esta afirmação está alinhada com as pedagogias progressistas, que buscam resistir a estruturas opressivas. B. A pedagogia libertária visa modificações institucionais, buscando que estas se espalhem por todo o sistema. - Também está em consonância com as ideias progressistas, que buscam mudanças no sistema educacional. C. O ensino é um processo de condicionamento através do reforçamento das respostas que se quer obter. O aprender é questão de modificação do desempenho. - Esta alternativa se refere a uma visão mais behaviorista da educação, que não se alinha com as pedagogias crítico-social e progressistas, que enfatizam a construção do conhecimento e a reflexão crítica. D. A pedagogia crítico social dos conteúdos também é conhecida como pedagogia dialética e concretiza-se como a teoria que visa captar o movimento objetivo do processo histórico, direcionando o ensino para a superação dos problemas do dia a dia da prática social e buscando a emancipação intelectual. - Esta afirmação está totalmente alinhada com a pedagogia crítico-social. E. Na pedagogia crítico social dos conteúdos a difusão de conteúdos é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais. - Esta afirmação também está em linha com a pedagogia crítico-social, que busca a conexão entre conteúdos e realidades sociais. Portanto, a alternativa que não vai ao encontro das perspectivas das pedagogias de cunho progressista é: C. O ensino é um processo de condicionamento através do reforçamento das respostas que se quer obter. O aprender é questão de modificação do desempenho.