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O Código de Processo Civil vigente inseriu pertinente alteração no sistema, para admitir que, em certos casos, também a questão prejudicial decidida incidentalmente fique estabilizada pela coisa julgada (art. 503, §1º). De acordo com esse novo regime, seria possível a formação de coisa julgada sobre questão prejudicial incidental, caso um contribuinte proponha ação contra determinado estado da federação, no âmbito da Justiça Estadual, requerendo a restituição de valor de tributo recolhido indevidamente, alegando como questão incidental prejudicial de mérito o reconhecimento da inconstitucionalidade da lei que o instituiu? Alternativas: Não, já que careceria ao juízo de 1º grau competência para proferir juízo final de constitucionalidade acerca de lei estadual. Sim, pois sempre que da resolução da questão incidental depender o julgamento do mérito, haverá coisa julgada, nos termos do art. 503, §1º, do CPC/2015. Sim, pois sendo a análise da constitucionalidade uma questão prejudicial para o julgamento quanto ao devido recolhimento do tributo, uma vez proferido um juízo incidental quanto à inconstitucionalidade da lei que o instituiu, mostra-se possível a formação de coisa julgada incidental nesse caso. Sim, caso tenha havido contraditório prévio e efetivo quanto ao reconhecimento incidental da inconstitucionalidade do tributo. Não, pois para que seja possível a formação de coisa julgada sobre a questão prejudicial quanto a constitucionalidade do tributo, o contribuinte deveria propor ação incidental específica.
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Michele Cândido

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

A resposta correta para a sua pergunta é: Sim, pois sendo a análise da constitucionalidade uma questão prejudicial para o julgamento quanto ao devido recolhimento do tributo, uma vez proferido um juízo incidental quanto à inconstitucionalidade da lei que o instituiu, mostra-se possível a formação de coisa julgada incidental nesse caso. Isso se baseia no artigo 503, §1º, do CPC/2015, que permite a estabilização da questão prejudicial decidida incidentalmente, desde que essa decisão tenha sido proferida em um contexto onde a resolução da questão prejudicial impacta diretamente o mérito da ação principal.

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