Ed
há 9 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: a) Ainda que motivada por situação de emergência, ou após aviso prévio, por motivos de ordem técnica ou de segurança das instalações, a interrupção no fornecimento de serviços públicos fere o princípio da continuidade dos serviços públicos. - Esta afirmação é verdadeira, pois a interrupção de serviços públicos deve ser a última alternativa e deve respeitar o princípio da continuidade, mas a forma como está redigida pode dar a entender que não há exceções, o que não é totalmente correto. b) Tratando-se de obrigação propter rem, conforme entendimento do STJ, o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por débitos de usuário anterior é legítimo. - Esta afirmação é correta. O entendimento do STJ é que a obrigação de pagar por serviços públicos é vinculada ao imóvel (obrigação propter rem), e, portanto, o corte pode ser legítimo. c) Em nome do princípio da isonomia na prestação dos serviços públicos, é legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais, quando se tratar de unidade prestadora de serviços de interesse público da coletividade. - Esta afirmação não é correta, pois o princípio da isonomia não justifica cortes indiscriminados em serviços essenciais. Diante da análise, a alternativa correta é: b) Tratando-se de obrigação propter rem, conforme entendimento do STJ, o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por débitos de usuário anterior é legítimo.
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