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A expulsão da Companhia de Jesus de todos os territórios portugueses, em 1759, foi uma das medidas mais polêmicas tomadas por Pombal. Em geral, as justificativas para esse ato são a total incompatibilidade entre o controle das práticas pedagógicas adotadas pelos jesuítas e o projeto educacional iluminista pombalino. Todavia, é importante assinalar que tal expulsão também está relacionada
a) aos embates entre o Despotismo Esclarecido e as convicções dogmáticas da Igreja, que persistiram no governo de Pombal e de D. Maria I.
b) à imposição do catolicismo como religião oficial da colônia, fruto da subordinação da coroa portuguesa às decisões do papa.
c) ao controle do comércio de escravos africanos pelos jesuítas na região norte, impedindo lucros para a coroa portuguesa.
d) à influência da burguesia huguenote na corte de D. José I, exigindo o direito de educar os filhos dos colonos, até então monopólio dos jesuítas.
e) ao interesse em estabelecer o controle sobre as fronteiras da América portuguesa e sobre os recursos econômicos produzidos nessas regiões.
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Praticando Para Aprender

há 8 meses

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há 8 meses

Para responder a essa questão, precisamos analisar as justificativas relacionadas à expulsão da Companhia de Jesus em 1759, sob o governo de Pombal. Essa expulsão foi motivada por uma série de fatores políticos, sociais e econômicos. Vamos analisar as alternativas: a) Aos embates entre o Despotismo Esclarecido e as convicções dogmáticas da Igreja, que persistiram no governo de Pombal e de D. Maria I. - Essa alternativa faz referência ao conflito entre as ideias iluministas e a influência da Igreja, que realmente foi um dos fatores que motivaram a expulsão. b) À imposição do catolicismo como religião oficial da colônia, fruto da subordinação da coroa portuguesa às decisões do papa. - Essa alternativa não é correta, pois a expulsão dos jesuítas não se relaciona com a imposição do catolicismo, mas sim com a tentativa de controle do Estado sobre a educação e a influência da Igreja. c) Ao controle do comércio de escravos africanos pelos jesuítas na região norte, impedindo lucros para a coroa portuguesa. - Embora os jesuítas tivessem influência econômica, essa não foi a principal justificativa para a expulsão. d) À influência da burguesia huguenote na corte de D. José I, exigindo o direito de educar os filhos dos colonos, até então monopólio dos jesuítas. - Essa alternativa menciona a influência da burguesia, mas não é a justificativa mais forte para a expulsão. e) Ao interesse em estabelecer o controle sobre as fronteiras da América portuguesa e sobre os recursos econômicos produzidos nessas regiões. - Embora o controle das fronteiras e recursos seja importante, não é a justificativa central para a expulsão dos jesuítas. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com as justificativas históricas para a expulsão da Companhia de Jesus é: a) aos embates entre o Despotismo Esclarecido e as convicções dogmáticas da Igreja, que persistiram no governo de Pombal e de D. Maria I.

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O Brasil colonial não nasceu do açúcar, mas do pau-brasil. Foi à famosa madeira, da qual se extrai um corante, que primeiro deu motivos aos portugueses para se estabelecer e explorar a terra a que tinham chegado em 1500. Porém, foram à introdução da cana-de-açúcar e a dos engenhos, com sua tecnologia para a produção de açúcar, as verdadeiras responsáveis por transformar a colônia três décadas depois desse primeiro contato. O açúcar foi à madrasta da colonização, que por quase dois séculos regeu a história econômica, social e política do Brasil. E, em algumas regiões, continua a dominar.
Assinale a alternativa CORRETA.
I. A cana-de-açúcar era plantada em latifúndios, estrutura fundiária ainda presente no Brasil.
II. A principal região produtora de açúcar no Brasil é a Sul.
III. A produção de açúcar foi uma das responsáveis pela desigualdade social no Brasil colonial, pois utilizava mão de obra escrava.
IV. Da cana-de-açúcar, além do açúcar, pode-se produzir combustível e aguardente.
a) Apenas as afirmacoes I e II são verdadeiras.
b) Apenas as afirmações I e IV são verdadeiras.
c) Apenas as afirmações II, III e IV são verdadeiras.
d) Apenas as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
e) Todas as afirmações são verdadeiras.

As atividades manufatureiras eram geralmente proibidas no Brasil Colonial. Tal proibição ocorria, porque
A) os produtos consumidos pelos centros urbanos coloniais deveriam ser exclusivamente produzidos na Metrópole.
B) a produção artesanal e industrial no Brasil Colônia poderia competir com os produtos metropolitanos.
C) a produção que atendia ao consumo dos núcleos rurais significava uma ameaça ao monopólio comercial.
D) era preciso garantir que a Colônia fosse consumidora dos produtos oferecidos pelos detentores do monopólio comercial.

Apesar da ênfase dada ao açúcar, a economia colonial não se esgotava nas plantações desse produto (…). Havia os pequenos produtores de alimentos que abasteciam os engenhos e as cidades (…). Nunca, desde o início da instalação da agroindústria, houve a diminuição do volume de açúcar produzido nas áreas a eles destinadas. (…)
O texto se relaciona à economia colonial. Nesse contexto, o plantation, utilizado não só na América Portuguesa, mas também nas outras colônias americanas, foi caracterizado basicamente pelos seguintes elementos:
a) Policultura, importação, latifúndio e colonato.
b) Monocultura, balança comercial, parceria e escambo.
c) Monocultura, latifúndio, exportação e trabalho escravo.
d) Policultura, minifúndio, subsistência e trabalho compulsório.

A coroa portuguesa viu-se obrigada a implementar uma política de colonização que assegurasse o domínio sobre a colônia, principalmente após a frustrante tentativa do sistema de Capitanias Hereditárias. A centralização administrativa (governos-gerais) e o sucesso da empresa açucareira contribuíram para assegurar a posse do Brasil, porém não afastaram a constante ameaça aos domínios coloniais portugueses na América.
É correto afirmar que os holandeses
a) empreenderam o comércio de pedras preciosas e metais abundantes na região do Rio Grande do Norte.
b) chegaram ao Rio Grande com a intenção de buscar as drogas do sertão, famosas na região e em toda a Europa.
c) dominaram quase todo o Nordeste açucareiro e permaneceram em solo nordestino por, praticamente, duas décadas.
d) foram os responsáveis pela pacificação dos índios e de sua utilização no trabalho das lavouras através da mita e da encomienda.

Caracteriza a agricultura colonial no Brasil do final do século XVIII:
a) a importância alcançada pela produção de tabaco em São Paulo e em Minas Gerais, que ocorreu após o Conselho Ultramarino ter permitido esse cultivo, o que favoreceu a sua troca com manufaturas inglesas e francesas.
b) um novo produto, o trigo, foi beneficiado pela estrutura originada da Revolução Industrial, que aprofundou a divisão entre os papéis a serem exercidos pelas nações, isto é, as ricas, produtoras de industrializados e, as pobres, de matérias-primas.
c) o valor especial adquirido pelo extrativismo no Norte do Brasil, com o guaraná, que concorreu com os produtos agrícolas tradicionais, como o açúcar, permitiu um rápido desenvolvimento dessa região e a sua articulação com o restante da colônia.
d) o revigoramento da produção de açúcar e o desenvolvimento do cultivo do algodão decorrentes, principalmente, de alguns fatos internacionais importantes, em especial, a independência das treze colônias inglesas e a Revolução Haitiana.
e) o aparecimento do café na pauta de exportações coloniais, o que revolucionou as relações entre o Estado português e a elite escravista, pois a sustentação econômica da metrópole exigiu o abrandamento das restrições mercantilistas.

Comercializavam-se alimentos produzidos na região e produtos importados […]. Dentre os produtos produzidos na colônia, destacavam-se a farinha de mandioca, de milho e de trigo, feijão, açúcar, rapadura, aguardente, toucinho, charque e carne fresca […] peixe seco e fresco. Dentre os produtos importados, os de maior procura eram vinagre, azeite, vinho, bacalhau, azeitonas, pimenta-do-reino, especiarias […] e sal.
Assim, aponte a afirmativa correta, quanto à situação brasileira no período colonial.
a) O domínio da grande propriedade rural conviveu com a existência de produção agrícola em pequenos lotes de terras.
b) A estrutura produtiva colonial era exclusivamente voltada para atender a demanda europeia.
c) Devido ao caráter complementar da economia colonial, era inexistente um mercado interno na colônia.
d) O sistema de monopólio reconfigurava a dieta dos colonos, obrigando-os a abandonar os alimentos tradicionais de Portugal.
e) Com a incorporação do Rio Grande do Sul ao Império português, a dieta colonial incluiu maior quantidade de consumo de carne bovina.

Eu acredito que é no contexto dessa guerra crônica que nós devemos examinar o fenômeno peculiar da mandioca brava, o único alimento básico do mundo que é venenoso. Sugiro que a adoção dessa planta representou uma estratégia de defesa específica para uma situação de guerra constante do tipo “guerra de saque”.
A incorporação de certos alimentos pelos grupos indígenas americanos, como o citado no texto, representou uma forma de proteção desses grupos, porque o:
a) processo requerido para se tornar comestível é demorado, assegurando que os inimigos de um grupo tenham dificuldade em se prover dos campos de sua vitima.
b) trabalho exigido para a colheita do produto permite a mobilidade dos inimigos, possibilitando combates intensos favorecendo a defesa.
c) consumo desse alimento pelos inimigos é determinante, promovendo a morte de parte deles com a ingestão do produto.
d) esforço realizado para a extração da planta desgasta os invasores, garantindo resultado favorável aos invadidos.
e) caminho percorrido para atravessar os campos é longo, permitindo a organização eficiente dos defensores.

Chefes indígenas de povos situados no que hoje corresponde aos litorais sul do Rio de Janeiro e norte de São Paulo promoveram, entre 1554 e 1567, a mobilização que ficou conhecida como Confederação dos Tamoios. Os vários povos tupinambá reuniram-se em torno de seus chefes anciãos (“Tamuya”) e promoveram um levante contra a escravidão e as violências promovidas pelos colonizadores portugueses.
Esta estratégia de colonização:
a) permitiu a cooptação de lideranças indígenas, inclusive entre os tupinambá, o que impediu a criação da confederação.
b) era ineficiente dada a intervenção de outras potências europeias, como no caso dos franceses, que incentivaram a união dos tupinambá.
c) foi mal sucedida em função da unidade política e territorial dos povos tupinambá, que facilitou a defesa contra as investidas portuguesas.
d) assemelhava-se àquela adotada na África desde o século XV, de promoção de guerras entre os nativos para facilitar a aquisição de escravos.
e) abriu espaço para a criação de alianças políticas entre povos indígenas, resultando na formação de estruturas governamentais unificadas.

A descoberta do ouro no interior de Minas deslocou parte da população colonial do litoral para o interior. A região das minas foi ocupada por centenas de novos habitantes que careciam de tudo: alimentos, roupas, gado, cavalos, produtos europeus e muitos escravos para trabalhar nas minas.
Está correto o que se afirma em
I. A base da sociedade mineira eram os africanos escravizados, que constituíam boa parcela dessa sociedade. E, embora não representasse a maioria da população, seu trabalho era fundamental.
II. A atividade mineradora também deu origem a uma camada da sociedade que era extremamente pobre e que tinha sido atraída pela ilusão do ouro; era formada por escravos libertos e brancos pobres.
III. Havia uma camada média, composta principalmente de brancos, que incluía pequenos comerciantes, tropeiros e pequenos produtores de gêneros agrícolas.
a) I, II e III.
b) I e II apenas.
c) II e III apenas.
d) I e III apenas.

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