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Um servidor do setor de informática de um ente público estava organizando os anexos do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do último bimestre do exercício para publicação no portal da transparência do ente.
Após a publicação dos anexos do RREO, foi detectado que o servidor cometeu um equívoco ao incluir um anexo em que constavam informações sobre:
a) parcerias público-privadas;
b) restos a pagar por poder e órgão;
c) receitas e despesas previdenciárias;
d) estimativa e compensação da renúncia de receita;
e) receita de alienação de ativos e aplicação dos recursos.
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Ensinando Através de Questões

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Para responder a essa questão, precisamos entender quais informações são obrigatórias e relevantes para o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e quais podem não ser adequadas para inclusão. Analisando as alternativas: a) Parcerias público-privadas - Essas informações são relevantes e geralmente devem ser incluídas em relatórios de transparência. b) Restos a pagar por poder e órgão - Também é uma informação importante e deve ser apresentada no RREO. c) Receitas e despesas previdenciárias - Essas informações são relevantes e devem ser incluídas. d) Estimativa e compensação da renúncia de receita - Essa informação é importante para a transparência fiscal e deve ser apresentada. e) Receita de alienação de ativos e aplicação dos recursos - Essa informação também é relevante e deve ser incluída. Dentre as opções, todas parecem relevantes para o RREO. No entanto, a questão pede para identificar um equívoco na inclusão de um anexo. O que pode ser considerado menos comum ou não obrigatório em um RREO é a "estimativa e compensação da renúncia de receita", que pode não ser uma informação padrão a ser apresentada. Portanto, a alternativa que pode ser considerada como um equívoco na inclusão é: d) estimativa e compensação da renúncia de receita.

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A programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso representam um subsídio previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal de grande relevância para o acompanhamento da execução orçamentária.
Ao analisar a prestação de contas de um ente público, um analista orçamentário fez uma recomendação para que o referido documento esteja aderente aos dispositivos legais, qual seja:
a) definição de diretrizes para programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso no PPA;
b) inclusão da apuração do superávit financeiro do exercício na programação financeira;
c) inclusão da programação financeira e do cronograma de execução mensal de desembolso como anexo da LDO;
d) publicação da programação financeira e do cronograma de execução mensal de desembolso por meio de decreto do Poder Legislativo;
e) publicação da programação financeira e do cronograma de execução mensal de desembolso somente após a aprovação da LOA.

Entre os mecanismos criados para Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para reduzir o risco de déficit e descumprimento de metas fiscais em cenários de queda na arrecadação está a limitação de empenho e movimentação financeira.
Porém, a LRF salvaguardou algumas despesas desse mecanismo, entre as quais citam-se as:
a) custeadas com recursos oriundos de transferências constitucionais;
b) destinadas à manutenção e desenvolvimento do ensino, discricionárias ou não;
c) executadas nas modalidades de aplicação transferências voluntárias a Estados ou a Municípios;
d) relacionadas a investimentos destinados a áreas de desenvolvimento incentivado por subsídios;
e) relativas ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade.

Um instrumento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal como subsídio para acompanhamento da execução orçamentária e da gestão fiscal refere-se à programação financeira e ao cronograma de desembolso a serem estabelecidos e disponibilizados:
a) com a publicação da Lei de Diretrizes Orçamentárias;
b) até trinta dias após a publicação dos orçamentos;
c) como anexo ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária;
d) juntamente com o Anexo de Metas Fiscais;
e) quadrimestralmente, junto ao Relatório de Gestão Fiscal.

Ao tratar da responsabilidade na gestão fiscal, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu conceitos que constituem verdadeiros pilares para os gestores públicos em busca do equilíbrio fiscal.
Ao avaliar os relatórios fiscais de um ente à luz dos pilares da gestão fiscal, um item que está fora do escopo de análise é:
a) transparência;
b) ação planejada;
c) prevenção de riscos;
d) cumprimento de metas;
e) descentralização de créditos.

Com o intuito de subsidiar a promoção de uma gestão fiscal responsável, a Lei de Responsabilidade Fiscal dispôs sobre a definição de metas e restrições para assegurar o cumprimento dessas metas.
A limitação de empenho e movimentação financeira é uma medida que deve ser adotada quando a realização da receita ameaçar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, e pode incidir sobre despesas:
a) com juros e encargos da dívida;
b) com pagamento de pessoal e encargos sociais;
c) de transferências intergovernamentais legalmente previstas;
d) discricionárias destinadas a ações e serviços públicos de saúde;
e) relativas à inovação custeadas por fundo criado para tal finalidade.

Dada a sua relevância no contexto de uma gestão fiscal responsável, a dívida pública é amplamente tratada na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Em atenção a esse normativo, um ente público que tenha dívida mobiliária ou contratual em um dado período deve incluir todas as despesas relativas à dívida pública e as receitas que as atenderão no(a):
a) Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida;
b) Demonstrativo das Operações de Crédito.
c) Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital;
d) Lei Orçamentária Anual;
e) Relatório de Gestão Fiscal.

Ao final do terceiro bimestre de certo ano, o Poder Executivo da União verificou que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais. Diante disso, notificou os demais Poderes da União e o Ministério Público para que tomassem as medidas de responsabilidade fiscal cabíveis em face dessa situação.
Diante desse cenário, e à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a afirmativa correta.
a) Os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei orçamentária anual.
b) No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação de empenho e movimentação financeira, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros destes segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
c) No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
d) Poderão ser objeto de limitação as despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida.
e) Poderão ser objeto de limitação as despesas relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade.

No Anexo de Riscos de Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias se faz a avaliação
(A) dos riscos realizados em comparação aos previstos.
(B) do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.
(C) dos passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
(D) da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência social dos servidores públicos.
(E) da evolução do patrimônio líquido, com destaque à origem e à aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

Em relação à Lei Orçamentária Anual, a atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar, de acordo com a Lei Complementar nº 101/2000,
a) a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
b) a variação do Cerificado de Depósito Bancário (CDI).
c) a variação da taxa de atualização da Caderneta de Poupança.
d) o refinanciamento da dívida pública prevista na lei orçamentária.
e) a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.

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