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Acerca das laringites crônicas infecciosas, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Os quadros de laringites crônicas infeciosas, geralmente, cursam com disfonia, associada a sintomas como dispneia, dor, perda ponderal e história de tabagismo e etilismo.
b) Por apresentarem sintomatologia e epidemiologia distintas, o câncer de laringe não é considerado diagnóstico diferencial de laringites crônicas.
c) Edema laríngeo e eritema podem ser os únicos achados de uma videolaringoscopia, e deve-se excluir causas não infecciosas, como a doença do refluxo gastroesofágico.
d) A possibilidade de sarcoidose, policondrite e doenças autoimunes devem ser consideradas na investigação de laringites crônicas.
e) A biópsia das lesões constitui um elemento essencial para o diagnóstico, também é importante realizar a pesquisa e cultura de fungos e de bacilos álcool-ácido resistentes.

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Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a INCORRETA: a) Os quadros de laringites crônicas infecciosas, geralmente, cursam com disfonia, associada a sintomas como dispneia, dor, perda ponderal e história de tabagismo e etilismo. - Esta afirmação está correta, pois os sintomas mencionados são comuns em laringites crônicas. b) Por apresentarem sintomatologia e epidemiologia distintas, o câncer de laringe não é considerado diagnóstico diferencial de laringites crônicas. - Esta afirmação é INCORRETA, pois o câncer de laringe deve ser considerado no diagnóstico diferencial das laringites crônicas, apesar de apresentarem características distintas. c) Edema laríngeo e eritema podem ser os únicos achados de uma videolaringoscopia, e deve-se excluir causas não infecciosas, como a doença do refluxo gastroesofágico. - Esta afirmação está correta, pois edema e eritema podem ser observados e é importante considerar causas não infecciosas. d) A possibilidade de sarcoidose, policondrite e doenças autoimunes devem ser consideradas na investigação de laringites crônicas. - Esta afirmação está correta, pois essas condições podem se manifestar com sintomas semelhantes. e) A biópsia das lesões constitui um elemento essencial para o diagnóstico, também é importante realizar a pesquisa e cultura de fungos e de bacilos álcool-ácido resistentes. - Esta afirmação está correta, pois a biópsia e a cultura são importantes para o diagnóstico diferencial. Portanto, a alternativa INCORRETA é: b) Por apresentarem sintomatologia e epidemiologia distintas, o câncer de laringe não é considerado diagnóstico diferencial de laringites crônicas.

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Em relação às doenças úlcero-granulomatosas em otorrinolaringologia, assinale a alternativa correta.
a) Na laringoscopia de pacientes com tuberculose laríngea, é comum encontrar edema e hiperemia difusa de mucosa e lesões ulceradas ou exofíticas.
b) O andar laríngeo mais acometido pela tuberculose é a subglote.
c) A DRGE com manifestações laríngeas é a principal etiologia de processos inflamatórios encontrados na região anterior da laringe.
d) A sífilis acomete a laringe apenas na sua fase terciária, com a formação de goma, úlcera e fibrose.
e) A intradermorreação de Mitsuda é útil para o diagnóstico e prognóstico de leishmaniose laríngea.

As laringites crônicas são afecções que geralmente cursam com disfonia por mais de duas semanas e apresentam vários diagnósticos diferenciais. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
a) Pacientes com queixa clínica de rouquidão por mais de duas semanas ou com suspeita de lesão laríngea devem realizar laringoscopia.
b) É extremamente infrequente o aparecimento de neoplasia maligna de laringe em pacientes com rouquidão crônica por vários anos, o que permite inferir que laringites crônicas, como as desencadeadas pelo tabagismo, não são fator predisponente para o câncer de laringe.
c) A forma clássica de tuberculose laríngea tem diagnóstico relativamente difícil, assim é essencial a abordagem cirúrgica de lesões suspeitas.
d) Pacientes sabidamente portadores de tuberculose pulmonar que abrem quadro de disfonia crônica, têm como principal hipótese diagnóstica a tuberculose laríngea, o que dispensa a pesquisa de outras etiologias.
e) A forma laríngea da tuberculose é bastante frequente e as lesões mais comuns são escleromas subglóticos.

Com relação aos achados de laringites crônicas infecciosas na laringoscopia, assinale a alternativa INCORRETA.
a) As laringites crônicas infecciosas podem ser causadas por bactérias, fungos e protozoários.
b) A tuberculose apresenta achados heterogêneos, desde lesões exofíticas até área de ulceração, mais comuns na glote.
c) Na sífilis espera-se encontrar lesões nodulares ou ulceradas associadas à pericondrite e fibrose.
d) Na paracoccidioidomicose, é frequente encontrar granulomas na laringe e na árvore traqueobrônquica.
e) Na histoplasmose, são comuns achados de lesões eritematosas de mucosa e pequenos abscessos.

Acerca da investigação diagnóstica das laringites crônicas infecciosas, assinale a alternativa correta.
a) O diagnóstico de leishmaniose laríngea é clínico, assim a reação de Montenegro não é essencial para a investigação.
b) Na paracoccidioidomicose, a biópsia revela fungo birrefringente com aspecto de “roda em leme”.
c) A confirmação do diagnóstico de sífilis laríngea é feita apenas com a identificação do agente etiológico na microscopia de campo escuro. Não é indicada a realização de VDRL, pois suas baixas titulações podem alterar o resultado da sorologia.
d) A realização do teste cutâneo na histoplasmose é essencial para o diagnóstico, visto que pode evidenciar infecção vigente.
e) Na rinosporidiose, realiza-se biópsia com esfregaço e coloração de Gram, além de exame histopatológico.

A tuberculose laríngea é a laringite crônica mais prevalente em nosso meio, é altamente contagiosa e apresenta diversos diagnósticos diferenciais. Sobre as formas principais da tuberculose laríngea, assinale a alternativa correta.
a) As duas formas principais de tuberculose laríngea são a monocordite infiltrante não-ulcerada e a fibrotuberculoma. Tais formas são encontradas na fase ativa da tuberculose, rica em bacilos.
b) Na monocordite, uma corda vocal é infiltrada parcialmente sob a forma pseudopapilomatosa, e o restante da laringe apresenta lesões infiltradas.
c) Na história clínica e exame físico, verifica-se que os pacientes apresentam estado geral comprometido e relatam disfonia, anorexia, disfagia ou odinofagia e febre vespertina.
d) A voz, na tuberculose laríngea, é rouquenha e os sintomas são mais intensos que nas neoplasias.
e) Na laringoscopia chama atenção a hiperemia de toda a mucosa, acompanhada de hiporreflexia faríngea.

Em relação às lesões laríngeas da tuberculose, assinale a alternativa correta.
a) Lesões localizadas na parte interna da laringe têm predileção pelo terço médio das cordas vocais, junto ao processo muscular das aritenoides.
b) A mobilidade e a motilidade das pregas vocais estão preservadas, sendo acometidas somente nas neoplasias de laringe.
c) A tuberculose laríngea é altamente sugestiva em pacientes que apresentam lesões pulmonares por tuberculose fibrosa em radiografia de tórax.
d) O fibrotuberculoma é uma forma pseudotumoral de diagnóstico mais fácil. Os casos de maior dificuldade reservam-se ao fibrotuberculoma do ligamento ventricular.
e) A laringoscopia indireta é suficiente para realizar o diagnóstico diferencial das formas de tuberculose e neoplasia laríngea.

A leishmaniose americana tem predileção pela pele e só acomete mucosa secundariamente. Sobre essa afecção, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Essas manifestações aparecem de início nas fossas nasais e somente num estádio posterior estendem-se para a mucosa da orofaringe, faringe e laringe. É extremamente raro encontrar lesões exclusivamente na laringe.
b) Na laringe as lesões são do tipo úlcero-granulomatosas, que podem atingir todo o órgão ou apenas determinados setores, ocorrendo com maior frequência no andar supraglótico.
c) Estendendo-se as lesões para as porções inferiores, região glótica e subglótica, poderão produzir uma obstrução das vias aéreas inferiores, podendo causar insuficiência respiratória.
d) O diagnóstico é feito na maioria das vezes através da história clínica, o paciente faz referência à porta de entrada cutânea, que tem lesão em atividade ou em fase cicatricial.
e) Para o diagnóstico também são utilizados a intradermorreação de Mitsuda e o exame anatomopatológico, o qual permite a visualização nítida de protozoários do gênero Leishmania no interior das células.

Quanto às lesões de sífilis laríngea, assinale a alternativa correta.
a) Nas lesões laríngeas por sífilis, a goma sifilítica do ligamento ventricular e a infiltração da região subglótica são as localizações principais, elas têm como diagnóstico diferencial a neoplasia maligna de laringe.
b) As lesões sifilíticas são pálidas, têm infiltração difusa e a hemilaringe é mais fixa.
c) A sífilis tem predileção pela infiltração glótica, que é mais aguda e leva ao aparecimento mais precoce de sintomas.
d) As lesões laríngeas da sífilis aparecem apenas na fase terciária da doença, com a presença de lesões eritematosas difusas.
e) O diagnóstico é feito apenas por meio de biópsia, os exames sorológicos não são essenciais, visto que o tratamento pode ser instituído de forma empírica.

Sobre blastomicose laríngea assinale a alternativa INCORRETA.
a) São lesões úlcero-vegetantes que podem tomar toda a laringe e provocar deformações, com perda de substância e grau de infiltração bastante acentuado.
b) A porta de entrada dessa micose é pelas vias aéreas inferiores e sempre serão encontradas lesões nesse local de inoculação.
c) A blastomicose tem como diagnóstico diferencial o carcinoma de laringe. O fato de suas lesões serem acompanhadas por adenopatias regionais, com linfonodos aumentados e endurecidos, dificulta a diferenciação.
d) A distinção de blastomicose e carcinoma de laringe pode ser feita, inicialmente, pela história clínica. Na primeira, encontram-se lesões cutâneas em atividade ou em fase cicatricial e a motilidade e mobilidade da laringe estão presentes.
e) O diagnóstico definitivo de blastomicose é feito por biópsia e exame histopatológico. Além disso, também se pode utilizar a reação de antígeno-anticorpo de Fava Neto.