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As crises no setor público possuem particularidades que as tornam ainda mais desafiadoras devido à responsabilidade social, à necessidade de entrega de serviços essenciais e à pressão pela transparência na comunicação. Conforme destacado em nossos estudos, autores como Augustine (2009) e Barbeiro (2010) enfatizam a importância da preparação, da comunicação eficaz e do aprendizado contínuo como elementos essenciais para a gestão de crises.
Partindo do texto acima apresentado, analise as alternativas abaixo e identifique aquela que melhor representa os pilares fundamentais para uma gestão de crises eficaz no setor público, conforme discutido no texto.
a. Aprimoramento de sistemas de alerta, treinamento preventivo, comunicação transparente e análise pós-crise para implementar melhorias futuras. Esses pilares garantem uma resposta rápida, eficaz e adaptada às necessidades da população.
b. Centralização da tomada de decisões, controle rígido das informações públicas e ações focadas exclusivamente na mitigação dos impactos imediatos, sem considerar revisões posteriores.
c. Reação imediata a eventos críticos, sem necessidade de planejamento prévio ou análise de origens. A flexibilidade durante a crise deve ser priorizada em detrimento de sistemas de alerta ou treinamento.
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há 6 meses

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há 6 meses

Para identificar a alternativa que melhor representa os pilares fundamentais para uma gestão de crises eficaz no setor público, vamos analisar cada uma das opções em relação ao que foi destacado no texto. a) Aprimoramento de sistemas de alerta, treinamento preventivo, comunicação transparente e análise pós-crise para implementar melhorias futuras. Esses pilares garantem uma resposta rápida, eficaz e adaptada às necessidades da população. - Esta opção aborda a preparação, a comunicação eficaz e o aprendizado contínuo, que são elementos essenciais mencionados no texto. b) Centralização da tomada de decisões, controle rígido das informações públicas e ações focadas exclusivamente na mitigação dos impactos imediatos, sem considerar revisões posteriores. - Esta opção não reflete a importância da comunicação e do aprendizado contínuo, além de sugerir uma abordagem mais rígida e menos adaptativa. c) Reação imediata a eventos críticos, sem necessidade de planejamento prévio ou análise de origens. A flexibilidade durante a crise deve ser priorizada em detrimento de sistemas de alerta ou treinamento. - Esta opção ignora a importância do planejamento e da preparação, que são fundamentais para uma gestão eficaz de crises. Diante dessa análise, a alternativa que melhor representa os pilares fundamentais para uma gestão de crises eficaz no setor público, conforme discutido no texto, é: a) Aprimoramento de sistemas de alerta, treinamento preventivo, comunicação transparente e análise pós-crise para implementar melhorias futuras.

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As crises no setor público possuem natureza complexa e podem surgir de fatores internos e externos, ameaçando a reputação, os recursos e a estabilidade administrativa. A compreensão das três fases das crises – pré-crise, crise e pós-crise – e o uso estratégico de ferramentas como comitês de crise, monitoramento de mídias e planos de comunicação são essenciais para uma gestão eficiente. Além disso, a liderança proativa e a capacidade de adaptação desempenham um papel fundamental na mitigação dos impactos e na construção de oportunidades de aprendizado e melhoria contínua.
A partir da leitura e análise do conteúdo apresentado, identifique a alternativa que oferece uma visão mais completa e estratégica sobre a atuação da gestão pública em todas as fases de uma crise, demonstrando domínio do conceito e das práticas recomendadas.
a. No setor público, a gestão de crises deve iniciar suas análises na fase aguda, com ações reativas e rápidas para minimizar impactos. O pré-crise deve restringir-se à criação de planos simples, enquanto a fase pós-crise exige a estabilização das atividades normais, sem necessidade de revisões complexas.
b. Uma gestão eficiente deve priorizar a fase de pós-crise, focando no fortalecimento da imagem pública após os danos. A fase de pré-crise pode ser relegada a um segundo momento, já que o planejamento não evita crises inevitáveis, e a fase aguda deve ser tratada apenas com medidas paliativas.
c. A atuação da gestão pública deve começar com o planejamento preventivo na pré-crise, por meio da criação de comitês de crise e monitoramento constante. Durante a fase aguda, a comunicação transparente e a rápida tomada de decisões são essenciais. No pós-crise, é fundamental revisar os processos, treinar gestores e fortalecer a confiança pública através do aprendizado contínuo.
d. A gestão pública deve concentrar seus esforços na pré-crise, investindo em planejamento e monitoramento de riscos. Durante a crise, evitar exposições desnecessárias à imprensa e adotar decisões internas rápidas são as melhores abordagens. No pós-crise, a simples retomada das atividades é suficiente.
e. A gestão pública deve considerar que as crises são inevitáveis e imprevisíveis, focando na comunicação com a mídia durante a fase de crise. As etapas de pré-crise e pós-crise são secundárias, pois o planejamento não garante a mitigação de danos e o aprendizado costuma ser de baixo impacto.

A compreensão dos níveis de gravidade das crises é fundamental para que gestores e líderes possam agir com eficiência e proporcionalidade. Crises de nível baixo, por exemplo, permitem ajustes internos e monitoramento contínuo. Já as crises de nível moderado exigem estratégias de comunicação ativa e medidas corretivas. Por fim, crises de nível alto demandam respostas intensivas, mobilização coordenada e ações de recuperação que envolvem todos os setores da organização e stakeholders.
Com base na leitura e análise do texto, identifique a alternativa que apresenta a abordagem mais coerente, estratégica e proporcional para os diferentes níveis de gravidade das crises no setor público.
a. Ao classificar as crises por nível de gravidade, os gestores devem priorizar a comunicação ativa em todas as situações, independentemente do impacto. Mesmo crises de baixo nível exigem mobilização de comitês e resposta pública para evitar o agravamento do problema.
b. A classificação das crises permite ajustar as respostas de forma proporcional: crises de baixo nível exigem monitoramento e ajustes internos; crises moderadas pedem comunicação proativa e soluções rápidas; e crises de alto nível demandam mobilização de comitês de crise, ações intensivas e cooperação com entidades externas para evitar danos irreparáveis.
c. Independentemente da gravidade da crise, a melhor abordagem é sempre priorizar ações imediatas e reativas. Crises de qualquer nível devem ser tratadas com mobilização intensa de recursos e exposição pública para demonstrar transparência, evitando ajustes internos que possam parecer insuficientes.
d. Gestores devem adotar uma resposta uniforme para todas as crises, garantindo que todas as partes interessadas sejam notificadas, mesmo em situações de baixo nível. A mobilização excessiva previne o surgimento de novos problemas, independentemente do impacto.
e. A classificação dos níveis de crise é útil, mas, na prática, crises moderadas e de baixo nível raramente exigem ações específicas. O foco da gestão pública deve estar apenas em crises de alto nível, que possuem maior visibilidade e impacto na reputação da organização.

As crises, embora desafiadoras, representam oportunidades valiosas para o fortalecimento organizacional, a inovação e o desenvolvimento de lideranças. A comunicação clara, a resiliência e a capacidade de adaptação são elementos fundamentais destacados no texto para uma gestão de crises eficaz.
Com base nos conceitos apresentados no texto, analise as alternativas a seguir e escolha a que melhor reflete os principais benefícios de uma gestão eficaz de crises, demonstrando como esses benefícios impactam a resiliência, a inovação e o relacionamento com stakeholders.
a. A gestão eficaz de crises permite que a organização adote um posicionamento reativo, focado na contenção de danos e na manutenção das operações existentes. Essa abordagem evita a necessidade de mudanças significativas ou inovações, preservando a estrutura organizacional diante de adversidades.
b. Gestão eficaz de crises consiste em tratar as adversidades de forma isolada, priorizando respostas pontuais e temporárias. Esse modelo evita grandes impactos organizacionais e garante que o foco permaneça na continuidade dos processos já estabelecidos.
c. A gestão de crises eficaz prioriza a atuação imediata dos líderes no comando, garantindo decisões rápidas e centralizadas que minimizem o impacto das adversidades. Essa abordagem reduz a necessidade de envolvimento de outros stakeholders e promove uma recuperação ágil.
d. Durante situações de crise, o foco principal da gestão eficaz deve ser a manutenção da reputação pública, mesmo que isso signifique adiar decisões estruturais e inovações necessárias. A imagem organizacional deve ser priorizada sobre mudanças operacionais internas.
e. Ao enfrentar crises, organizações que adotam uma gestão eficaz conseguem fortalecer a resiliência organizacional, melhorar a comunicação interna e externa, impulsionar a inovação e reforçar a confiança dos stakeholders. Essas ações não apenas mitigam os impactos, mas transformam o desafio em oportunidades de crescimento.

Considerando os princípios fundamentais de uma comunicação eficaz apresentados no texto, avalie as situações abaixo e assinale a alternativa que melhor representa uma estratégia adequada de comunicação em uma crise real, levando em conta os desafios de clareza, rapidez, empatia e consistência.
Pense sobre a seguinte questão: “em uma situação de crise em que informações contraditórias começam a se espalhar rapidamente entre os stakeholders, qual das estratégias abaixo seria a mais eficaz para recuperar o controle da narrativa e fortalecer a confiança pública?”
a. Adotar uma postura reativa, aguardando que a situação se estabilize para, somente então, emitir um comunicado formal detalhado sobre a crise, evitando informações difíceis de serem interpretadas pelo público.
b. Desenvolver um comunicado oficial rápido e transparente com informações claras sobre a crise, utilizando múltiplos canais (redes sociais, site oficial e imprensa) para alcançar diferentes públicos e evitar interpretações equivocadas. Além disso, garantir que um porta-voz treinado centralize todas as informações divulgadas.
c. Centralizar as mensagens em redes sociais, pois são canais rápidos e diretos, priorizando a divulgação imediata das informações sem filtro prévio, a fim de alcançar o maior número de pessoas rapidamente, mesmo que algumas informações estejam incompletas.
d. Priorizar o uso de comunicados internos, distribuídos apenas para equipes diretamente envolvidas, e manter o público externo informado através de comunicados de imprensa, publicados em jornais e canais de televisão tradicionais, uma vez que são considerados mais confiáveis.
e. Focar em uma linguagem técnica e detalhada, transmitida exclusivamente por meio de comunicados oficiais, garantindo que apenas informações totalmente verificadas sejam divulgadas, ainda que com atraso. A prioridade é evitar qualquer risco de especulação.

A liderança comprometida desempenha um papel central na gestão de crises, unindo características como comunicação eficaz, visão estratégica, resiliência e empatia.
Com base nos conceitos apresentados no texto e em nossos estudos sobre liderança comprometida, identifique a alternativa que melhor combina as condições cruciais para uma liderança eficaz durante uma crise real, considerando a necessidade de ações rápidas, estratégicas e empáticas.
a. Expor os responsáveis pelo vazamento durante uma coletiva de imprensa, focando nos erros da equipe técnica ou em falhas de segurança de parceiros externos. Em seguida, garantir ao público que o incidente foi isolado e não representa risco de recorrência.
b. Concentrar-se exclusivamente em solucionar o problema internamente com a equipe de TI, postergando a comunicação pública até que todos os dados sejam recuperados. Somente após a solução completa, emitir uma nota técnica informando que a situação está sob controle.
c. Realizar uma comunicação imediata e transparente, assumindo a responsabilidade pela crise e detalhando ações corretivas, como medidas de segurança reforçadas. Paralelamente, o líder deve demonstrar empatia pelos afetados e manter um canal aberto para dúvidas e sugestões, mobilizando rapidamente a equipe para mitigar os danos.
d. Priorizar uma comunicação técnica e detalhada, utilizando termos específicos para explicar as causas do vazamento e as medidas adotadas. A liderança deve manter uma postura reservada, evitando expor informações não verificadas até que haja um relatório final conclusivo.
e. Reduzir a exposição pública durante a crise, delegando a comunicação para especialistas externos e focando em um planejamento de gestão de danos a longo prazo. O líder assume um papel secundário e só se pronuncia após o restabelecimento total da confiança no mercado.

Planos de contingência são peças-chave na gestão de crises, pois ajudam organizações a responderem de forma eficaz e reduzir os impactos adversos.
Com base nos elementos essenciais de um plano de contingência apresentados no texto, avalie as alternativas e identifique qual abordagem melhor reflete uma estratégia eficaz para lidar com uma crise iminente em uma organização, considerando a análise de riscos, a comunicação eficiente e o treinamento das equipes.
a. Confiar na experiência dos profissionais de TI para tomar decisões emergenciais apenas no momento da crise, evitando custos com treinamentos prévios e simulações. A equipe deve ser acionada somente quando houver confirmação de uma invasão.
b. Criar um plano detalhado com base em cenários anteriores, mas concentrar-se em uma única solução de segurança digital para reduzir custos. As equipes devem ser notificadas sobre suas responsabilidades em um documento formal, sem necessidade de treinamentos frequentes.
c. Desenvolver um plano abrangente que inclua análise de riscos cibernéticos, cenários realistas de ataque e procedimentos operacionais claros. Promover treinamentos regulares e simulações para garantir que a equipe esteja preparada e estabelecer canais de comunicação acessíveis e ágeis para manter stakeholders informados.
d. Priorizar investimentos em tecnologia de ponta e terceirizar a gestão de crises para especialistas externos, reduzindo a participação da equipe interna e limitando o acesso às informações estratégicas do plano de contingência.
e. Focar na reação pós-crise, assegurando que recursos financeiros e materiais estejam disponíveis para recuperação. A comunicação deve ser reservada e divulgada ao público apenas após a solução completa do problema.

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