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Leia o trecho a seguir: As autoras Paschoalin e Spadotto, a respeito da denotação, mencionam que “o significado usual ou convencional da palavra é o primeiro informado no dicionário. É um tipo de emprego em que a palavra fica sujeita a apenas uma interpretação”. Fonte: PASCOALIN, M. A.; SPADOTTO, N. T. Gramática: teoria e exercícios. Ed. renovada. São Paulo: FTD. 2008, p. 498.
A partir da leitura do trecho acima e considerando os conteúdos estudados sobre o uso da denotação, a alternativa que apresenta uma frase do livro O segredo e outras histórias de descoberta, de Lygia Fagundes Telles, com uso denotativo das palavras é:
1. “Começou a enrolar seu cigarrinho de palha. Os olhinhos escuros faiscavam.”
2. “Ou passei a mentir menos, mais de uma vez ele me falou do horror que tinha de tudo que cheirava a falsidade, escamoteação.”
3. “Tia Marita veio ao meu encontro, mais aflita e gaguejante do que de costume.”
4. “Fechei a boca em brasa agora que os tocos das unhas (já crescidas) eram tentação e punição maior.”
5. “Aproximou-se ganindo docemente, depositou o gorro aos pés do pintor e tombou morto.”
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ExpressãoComunicativa

há 7 meses

Respostas

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há 6 meses

Para identificar a frase que utiliza as palavras de forma denotativa, precisamos entender que a denotação se refere ao significado literal e objetivo das palavras, sem conotações ou interpretações subjetivas. Vamos analisar as opções: 1. “Começou a enrolar seu cigarrinho de palha. Os olhinhos escuros faiscavam.” - Aqui, "cigarrinho de palha" pode ter uma interpretação mais conotativa, dependendo do contexto. 2. “Ou passei a mentir menos, mais de uma vez ele me falou do horror que tinha de tudo que cheirava a falsidade, escamoteação.” - Esta frase tem um uso mais conotativo, pois fala sobre "falsidade" e "escamoteação", que são termos que carregam significados subjetivos. 3. “Tia Marita veio ao meu encontro, mais aflita e gaguejante do que de costume.” - A palavra "aflita" e "gaguejante" podem ter interpretações subjetivas, dependendo do contexto emocional. 4. “Fechei a boca em brasa agora que os tocos das unhas (já crescidas) eram tentação e punição maior.” - "Boca em brasa" e "tentação" têm conotações que vão além do significado literal. 5. “Aproximou-se ganindo docemente, depositou o gorro aos pés do pintor e tombou morto.” - "Ganindo" e "tombou morto" têm um uso mais literal, mas "ganindo" pode ter uma interpretação mais emocional. Após essa análise, a frase que apresenta um uso mais denotativo das palavras é a 3. “Tia Marita veio ao meu encontro, mais aflita e gaguejante do que de costume.” pois descreve uma ação e um estado de forma mais objetiva, embora ainda tenha um leve toque de subjetividade. Entretanto, se considerarmos a busca por um uso estritamente denotativo, a frase 1. “Começou a enrolar seu cigarrinho de palha. Os olhinhos escuros faiscavam.” pode ser a mais próxima, já que descreve ações e características de forma mais direta. Portanto, a resposta correta é a 1. “Começou a enrolar seu cigarrinho de palha. Os olhinhos escuros faiscavam.”

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Leia o trecho a seguir: Conforme Paschoalin e Spadotto, “a conotação é própria da linguagem literária, porque os textos literários expressam o imaginário do autor, uma realidade criada por ele, fictícia. O objetivo do autor é puramente estético, artístico.” Fonte: PASCOALIN, M. A.; SPADOTTO, N. T. Gramática: teoria e exercícios. Ed. renovada. São Paulo: FTD. 2008, p. 499.
A partir da leitura do trecho acima e considerando os conteúdos estudados no livro da disciplina sobre o uso da conotação, a alternativa que apresenta uma frase do livro Para querer bem, do Manuel Bandeira, com uso conotativo das palavras é:
1. “Não, são os cãezinhos policiais bebendo água.”
2. “Um senhor advertiu que os balões são proibidos […]”.
3. “Sonho contigo de noite […]”.
4. “No meio da noite despertei […]”.
5. “Vi uma estrela tão fria […]”.

Leia o trecho a seguir: “A coesão é princípio de unidade semântica de um texto, assegurado por um conjunto de mecanismos linguísticos que articulam e sequenciam os diferentes elementos textuais”. A coesão e a coerência trabalham juntas pela textualidade. Fonte: INFOPÉDIA. Coesão. IN: Dicionário infopédia da Língua Portuguesa. Porto: Porto Editora, 2003-2019.
A partir dessas informações e considerando os estudos feitos sobre os principais mecanismos de coesão semântica, analise os mecanismos a seguir e associe-os com suas respectivas características.
1) Uso de sinonímia.
2) Uso de hiperonímia.
3) Uso de hiponímia.
4) Repetição de item lexical.
( ) Emprego de termo de sentido genérico que designa uma classe ou a um conjunto.
( ) Emprego de vocábulo que pertence a uma classe ou a um conjunto.
( ) Reiteração de um termo.
( ) Substituição de um vocábulo por outro com equivalência de significado.
1. 4, 3, 2, 1.
2. 2, 3, 4, 1.
3. 2, 4, 3, 1.
4. 3, 2, 1, 4.
5. 1, 4, 3, 2.

Os falantes da língua, de acordo com suas intenções comunicativas, podem fazer uso dos diferentes sistemas linguísticos, explorando a função utilitária ou a função estética da língua, conforme seus objetivos durante o envio das mensagens.
A partir dessas informações e considerando os estudos feitos sobre a função utilitária e a função estética da língua, analise as afirmativas a seguir e identifique as afirmativas que apresentam a função utilitária.
I. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi um passo importante em direção à criação de uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que tenham o português como língua oficial.
II. “Ao poeta Drummond, que mora mais além, a feira deve incomodar, porque grandes caminhões roncam sob sua janela, e o vozerio dos mercadores e freguesas perturba o seu sono matinal.” (BRAGA, Rubem. In. Coisas simples do cotidiano, p. 39)
III. “O poeta é mais adequado para ouvir as exclamações patéticas (‘os tomates estão pela hora da morte’) e tomar o pulso dos fatos concretos da mercancia local.” (BRAGA, Rubem. In. Coisas simples do cotidiano, p. 39)
IV. “As figuras de linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos expressivos que se revelam pelo modo não convencional com que as palavras são trabalhadas.” (PASCOALIM, M. A. e SPADOTTO, N. T. Gramática: teoria e exercícios. São Paulo. FTD, 2008, p. 499)
1. II e IV.
2. I e IV.
3. I e II.
4. II e III.
5. III e IV.

Leia o trecho a seguir: “Texto é entendido como uma unidade linguística concreta (perceptível pela visão ou pela audição), que é tomada pelos usuários da língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em uma situação de interação comunicativa […]”. Fonte: KOCH. I. V. e TRAVAGLIA. L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2010, p. 10.
Considerando essas informações e os estudos realizados a respeito de texto e textualidade, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) Um texto tem como condição a organização e a ligação entre suas partes, apresentando sentido para o receptor.
II. ( ) Um texto, mesmo apresentando palavras, orações ou frases soltas, apresenta textualidade.
III. ( ) Um texto apresenta textura, quando o emissor consegue concatenar os seus dados e os seus elementos.
IV. ( ) Um texto que apresenta coesão e contradição entre suas partes apresenta textualidade.
1. V, F, V, F.
2. V, V, F, F.
3. F, V, F, V.
4. F, F, F, V.
5. V, V, V, F.

Leia os trechos a seguir: Segundo o dicionário, um dos conceitos para a palavra “broto” corresponde a uma pessoa jovem e atraente, especialmente do sexo feminino. Fonte: HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004, p. 113. (Adaptado.) O termo era bastante usado na época de publicação da crônica que o tinha como título. Leia um trecho dessa crônica a seguir: “Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível. Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes, e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados […]”. Fonte: CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In.: O Cego de Ipanema, Rio de Janeiro: Editora do Autor. 1960. p. 15.
Assim, considerando essas informações, o trecho da crônica de Paulo Mendes Campos e os estudos feitos sobre variedade linguística, em relação aos dias de hoje, a crônica representa um exemplo de:
1. fator social.
2. variação histórica.
3. jargão profissional.
4. expressão de grupos de interesses comuns.
5. dialeto.

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